Marilyn Monroe foi um dos maiores símbolos sexuais do século 20. Seu nome verdadeiro era Norma Jeane Mortensen, filha de Gladys Baker, que trabalhava nos estúdios RKO como editora de filmes.
Devido às internações de sua mãe por problemas psicológicos, Norma Jeane passou grande parte de sua infância em casas de família e orfanatos até que, em 1937, ela se mudou para a casa de Grace Mckee Goddard, amiga da família. Em 1942, o marido de Grace foi transferido para a costa Leste, e o casal não tinha condições financeiras para levá-la com eles.
A solução para a jovem de 16 anos foi se casar no dia 19 de julho de 1942, com James Dougherty de 21 anos, com quem estava namorando há seis meses. Dois anos depois James, na Marinha, foi transferido para o Pacífico Sul.
Após a sua partida, Norma Jeane tentou a carreira de atriz, em pequenas aparições. O divórcio veio meses antes de assinar seu primeiro contrato com a Twentieth Century Fox em 26 de agosto de 1946.
Adotou então o nome de Marilyn Monroe e tingiu o cabelo de loiro. Sua estréia no cinema foi com um papel irrelevante em "The Shocking Miss Pilgrim" em 1947. No mesmo ano participou de "Torrentes de Ódio" e "Idade perigosa". Depois disso, a Fox cancelou seu contrato e Marilyn foi para a Columbia, onde só permaneceu por seis meses.
Em 1949, sem dinheiro, concordou em posar nua para um calendário. O sucesso foi tão grande que ela acabou ilustrando a primeira capa da revista Playboy em 1953. Tinha 1,66 metro de altura, 94 centímetros de busto, 61 de cintura e 89 de quadril.
Fez seu primeiro papel de destaque em 1951, no filme "O Segredo das Viúvas". No ano seguinte, participou de "O Inventor da Mocidade". Seu nome começou a atrair multidões aos cinemas. Foi assim em "Como Agarrar um Milionário" (1953), "Os Homens Preferem as Loiras" (1953), "O Pecado Mora ao Lado" (1955) e "Quanto Mais Quente Melhor" (1959) - este, com direção de Billy Wilder, foi considerado "a melhor comédia de todos os tempos". Nele a atriz atuou ao lado de Tony Curtis e Jack Lemmon. Em 14 de janeiro de1954, Marilyn se casou com o ex-jogador de beisebol Joe Di Maggio, uma lenda do esporte nos Estados Unidos. Durante sua lua de mel, em Tóquio, Marilyn fez uma performance para os militares que estavam servindo na Coréia.
Joe, ciumento, não agüentou a exposição da esposa. Nove meses depois, em outubro de 1954, veio o divórcio. Em 1956, a atriz se casou com o dramaturgo Arthur Miller. Em 1961, após perder um bebê, os dois se separaram. No mesmo ano ela fez seu último filme, "Os Desajustados". Em 1962, durante as filmagens de "Something?s Got to Give", Marilyn foi demitida devido aos constantes atrasos. O diretor Billy Wilder fez um célebre protesto: "Tenho uma tia-avó na Áustria que é pontualíssima, mas ninguém pagaria um centavo para vê-la".
Uma das mais célebres performances de Marilyn foi "Parabéns a você", de maneira sensualíssima para o presidente americano John Fitzgerald Kennedy, no Madison Square Garden. O fato reforçou os rumores de que ambos teriam sido amantes.
Quatro meses depois do episódio, Marilyn foi encontrada morta, segurando o telefone, ao lado de um vidro de barbitúricos. A hipótese de seu envolvimento amoroso com o presidente Kennedy e seu irmão Robert ganhou força, quando encontraram sua casa vasculhada - supostamente por agentes do FBI - antes da chegada da polícia, no dia de sua morte.
A estrela, que deixou o mundo aos 36 anos, personificou o glamour hollywoodiano dos anos 50. Sua aparente vulnerabilidade e inocência, junto com sua inata sensualidade, a tornaram uma das mulheres mais desejadas do século 20.
Freqüentemente fazendo papéis de loira burra em seus filmes, Marilyn surpreendeu a imprensa com suas observações e comentários espirituosos, seu sucesso como uma das mais glamorosas e belas estrelas de Hollywood quase contradiz sua infância de pobreza, negligência e solidão.
A inocência e honestidade por trás da sua imagem sensual se opõe às suas conotações mais carnais. Hollywood (em inglês) zombou de seus esforços para se tornar uma atriz dramática, mas ainda assim permitiu que grandes intelectuais lutassem por sua causa e elogiassem seus talentos.
Em uma indústria que vive de imagens fáceis e produções em massa, Marilyn Monroe ainda nos surpreende com sua originalidade e sua complexidade.
Nossa contínua fascinação por Marilyn se explica, em parte, por sua morte precoce. Lastimamos suas oportunidades perdidas, todo o seu potencial desperdiçado. Temos a fantasia de que talvez pudessemos tê-la ajudado se tivessemos tido a chance.
Seu aparente suicídio remove uma sombra na retrospectiva de sua carreira, dando-lhe a estrutura e a clareza que faltavam em toda a sua vida. Hoje podemos ver seus atos inexplicáveis e seu comportamento temperamental como indícios de seus conflitos pessoais e profissionais.
Entendemos que sua lentidão era um sintoma de suas inseguranças, ao invés de falta de profissionalismo e percebemos que os problemas com seu estúdio vinham do mau uso de sua capacidade e do menosprezo que ela sofria, não dos pedidos abusivos da parte dela.
Nunca essa percepção ficou mais evidente que nas coberturas de imprensa. No início, Marilyn apoiava a imprensa, achando que a publicidade poderia promover sua carreira de um modo que seus filmes não conseguiriam.
Mas rapidamente a mídia se tornou uma força incontrolável - sempre à sua porta para registrar o último acontecimento da sua vida pessoal ou sua última tragédia. Durante toda a vida de Marilyn, eles a perseguiram, a criticaram em relação ao estúdio, ridicularizam suas aspirações e interpretaram mal suas conquistas.
Nos anos que seguiram sua morte, os membros da imprensa se tornaram muito respeitosos, honrando Marilyn como uma estrela cujos talentos nunca mais seriam repetidos - algo que seus fãs nunca tiveram dúvidas.
Artigos publicados sobre a vida e carreira de Marilyn Monroe variam bastante quanto à qualidade, veracidade e finalidade. Muito do que tem sido publicado gira em torno de especulações injuriosas sobre sua vida pessoal, na tentativa inútil de explicar seu mistério ou simplesmente enaltecer o autor.
A marca do sensacionalismo - que substitui insinuações por fatos e excitação por discernimento - continua lamentavelmente inadequada.
Seguindo uma linha contrária, este artigo irá abordar a vida pessoal de Marilyn de forma honesta. Detalhando seus papéis nos filmes e suas experiências em Hollywood, podemos entender como sua imagem evoluiu e como foi inserida na consciência de toda uma época.
Analisando os efeitos de sua imagem em sua vida e carreira, podemos nos sensibilizar com seus esforços para estabilizar e manter uma identidade que fosse além da sua imagem de loira sensual.
Marilyn finalmente conseguiu, já que ao nos inspirar compaixão, preocupação e fascinação ela é elevada a um posto além do de símbolo sexual. Beleza, desejo, triunfo, tragédia - Marilyn simboliza cada uma dessas palavras e mais. Sua vida, mesmo durante a infância, foi arruinada por relacionamentos incompletos e promessas não cumpridas - a mãe que ela nunca conheceu, pais adotivos (em inglês) que a fizeram sentir-se sozinha e indesejada, maridos que não a compreendiam, amantes que a abandoram. Seu relacionamento mais duradouro foi com o público e seu caso mais significativo foi com a câmera. A câmera revelou sua beleza única e sua personalidade vibrante. Com a câmera, Marilyn deixou sua marca e conforme o tempo passa e nossa memória ocular começa a falhar, essas fotografias e vídeos serão tudo o que restou dela. Através dessas imagens o público irá manter sua relação com Marilyn Monroe com a paixão e lealdade que poucas estrelas já tiveram.
Explore a vida e os momentos de Marilyn com os artigos desta série.
Juventude de Marilyn Monroe - Para conhecer a vida de Marilyn de verdade, é importante começar por sua juventude humilde..
Início da Carreira de Marilyn Monroe - Da amargura ao próprio sucesso com sua própria estrela no Hollywood Boulevard, esse artigo relata a caminhada de Marilyn rumo ao estrelato. Os últimos anos da carreira de Marilyn Monroe - Apesar de sua vida pessoal tumultuada, Marilyn fez alguns dos seus melhores fimes durante a fase final de sua carreira, incluindo seu famoso papel no filme "O Pecado Mora ao Lado".Os últimos anos de Marilyn Monroe - A vida bastante conturbada de Marilyn acabou em tragédia com sua morte prematura. Na manhã de 5 de agosto de 1962, aos 36 anos, Marilyn faleceu enquanto dormia em sua casa em Brentwood, na Califórnia. A notícia foi um choque, propagada pela mídia, explorando sobretudo o caráter misterioso em que o fato se deu, prevalecendo a versão oficial de overdose pela ingestão de barbitúricos. O brilho e a beleza de Marilyn faziam parecer impossível que ela tivesse deixado a todos. Ninguém sabe de fato o que aconteceu naquela noite. Ouviu-se o barulho de um helicóptero. Uma ambulância foi vista esperando fora da casa dela antes que a empregada desse o alarme. As gravações de seus telefonemas e outras evidências desapareceram. O relatório da autópsia foi perdido. Toda a documentação do FBI sobre sua morte foi suprimida e os amigos de Marilyn que tentaram investigar o que acontecera receberam ameaças de morte. No dia 8 de agosto de 1962, o corpo de Marilyn foi velado no Corridor of Memories, nº 24, no Westwood Memorial Park em Los Angeles.
Há suspeitas fortíssimas de que Marilyn foi sufocada até a morte pela máfia, um grupo terrorista que assassina pessoas. Eles tinham ligação com Kennedy e ele era amante há anos de Marilyn, a máfia pode ter descoberto esse envolvimento e como precaução, já que Marilyn poderia saber da máfia, eles a assassinaram, para que ela não denunciasse a polícia que esse grupo terrorista estaria ameaçando a vida do presidente. Até hoje 50 anos depois o mistério paira no ar: Marilyn Monroe cometeu suicídio ou foi vítima de assassinato? Para entender os motivos da morte prematura, aos 36 anos, da maior estrela que Hollywood já conheceu.
Marilyn Monroe também continua sendo um mistério. Apesar do papel aparentemente eterno de primeiro símbolo sensual dos Estados Unidos e do mundo, um olhar mais atento à sua imagem revela muitas contradições e deixa ainda mais difícil de entender o mistério do porque a cada ano esse ícone fascina ainda mais o mundo .
Nenhum comentário:
Postar um comentário