quarta-feira, 31 de outubro de 2012

VOCÊ SABE TUDO SOBRE O SERIADO CHAVES?


Algumas coisas você não sabia!
quer ver, continue lendo!
Com a morte do Seu Madruga, tentaram colocar a bisavó da Chiquinha interpretada por ela mesma, para substituí-lo. Mas não deu certo, pois nada e ninguém conseguiria substituir o Ramon Valdés (Seu Madruga). Só ele conseguiria fazer aquele papel, que foi escrito exatamente para seu porte físico, seu jeito meio lesado de ser. A perda foi irreparável e, a partir daí, a saga do elenco acaba, o ritmo diminui, e a série vai se desfazendo aos poucos.

- Foram feitos mais de 1.000 episódios de Chaves.

- Quando Ramón Valdés (Seu Madruga) morreu, em agosto de 1988, o enterro foi acompanhado por muita gente. E, como afirma Edgar Vivar (Sr. Barriga), todos aplaudiram quando terminaram de enterrá-lo. Há outro fato emocionante que também é comentado pelos que estiveram presentes. Angelines Fernández (D. Clotilde), que era muito ligada a Ramón, sofreu muito. E no enterro ficou parada duas horas diante da sepultura de seu companheiro, chorando e falando sozinha, como se estivesse conversando com Ramón. Uma filha de Angelines disse que a mãe nunca mais foi a mesma depois da morte dele. Que descuidou da saúde, envelheceu mais rápido. Era sem dúvida uma forte amizade. As filhas de Ramón Valdés afirmaram que o pai era muito amigo especialmente de Carlos Villagrán (Quico), Edgar Vivar e Angelines Fernández.

- O mesmo elenco (desfalcado) tentou fazer outra série. O seriado "Chompiras", que ocorre em um hotel, passou por pouco tempo aqui no Brasil, no canal CNT, mas não fez tanto sucesso. Os atores não eram mais os mesmos. Depois da morte de alguns atores do elenco, parece que nada mais poderia ser criado.

- Chaves chegou a passar em horário nobre no Brasil. Foi exibido durante 4 meses às 21h.

- Chaves estreou no Brasil no programa do Bozo, exibido no SBT, em 1984 com apenas 13 episódios comprados. Devido ao sucesso, compraram mais lotes de programas em 1986, 1988 e 1991.

- A música tema de quando o Professor Jirafales e a Dona Florinda se encontram é o tema do filme "E O Vento Levou" em outro arranjo. É a única música reconhecível da trilha sonora desse programa.

- No programa do Chaves há uma aluna chamada Iara que só falou 7 palavras e nunca mais apareceu. Ela aparece vestida de azul no episódio em que os alunos estão fazendo a prova de desenho na escola. É nesse mesmo episódio que Chiquinha pede para fazer uma "observação".

- Fora Iara há 6 personagens na escola que nunca foram chamados. Três tem nome: Higino, Elisabete e Verônica.

- Rubén Aguirre (o Professor Jirafales) antes de ser ator, era um alto executivo da Televisa. Alto mesmo, com 1.95m.

- Nos capítulos mais velhos, o chão da vila é o próprio chão do estúdio.

- O pessoal da dublagem teve trabalho para dublar as aulas de história na escolinha do Prof. Girafales, pois mudaram a história do México para a do Brasil. Somente em um episódio eles colocam a história do México.

- A rua da frente da vila mudou 3 vezes: já foi branca e só passavam pedestres; depois teve muros baixos, uma curva e carros; e por último perdeu a calçada. A única coisa que não mudou foi a misteriosa oficina "Taller".

- A passagem para o segundo pátio também mudou 2 vezes: era uma passagem direta e  depois ganhou a janela do quarto da Chiquinha no corredor para o pátio.

- Outra coisa que também mudou foi o chafariz, que já foi de 2 modelos. Já mudaram também o número da casa do segundo andar do primeiro pátio.

- Os únicos episódios datados são o que a Chiquinha recebe a carta de sua bisavó (está escrito na carta o ano de 1979) e o que o famoso ator de novelas Héctor Bonilla vai a vila e diz que seu carro é ano 79.

- No começo da série, Roberto Gómez Bolaños teve que economizar dinheiro para montar o cenário pois a Televisa não bancava nada. Por isso o cenário era todo feito de papelão e isopor, deixando o seriado mais engraçado ainda.

- No começo de Chaves haviam apenas 7 personagens: Chaves, Seu Madruga, Dona Florinda, Quico, Prof. Girafales, Sr. Barriga e Dona Clotilde. Aos poucos o elenco foi aumentando, chegando ao que conhecemos hoje.

- Chespirito criou Chaves com a inspiração nas favelas da América Latina.

- A apresentação de "Chaves" no México era feita por Gabriel Fernández, marido de Maria Antonieta de las Nieves, a Chiquinha.

- Durante as filmagens dos episódios que se passam em Acapulco os atores não tiveram folga para aproveitar a praia: "Trabalhamos todos os dias, durante duas semanas", contou Edgar Vivár. O episódio foi feito para promover um hotel do mesmo grupo da Televisa, produtora da série.

- Roberto Bolaños já conhecia todos os atores que formariam o futuro elenco do programa Chespirito, sendo que os únicos que já haviam trabalhado como atores eram Florinda Meza e Ramón Valdés. O único que chegou mais tarde foi Raul Padilla, o Jaiminho (chamado para complementar o programa após as saídas de Carlos Villagran em 1979 e Ramón Valdés em 1982). Aliás, Ramón Valdés era considerado o mais talentoso de todos e decorava o texto rapidamente. Chespirito disse que ele foi o único ator que já o fez morrer de rir.

- Quico vive chamando o Seu Madruga de "gentalha", mas uma vez ele revidou! E disse: "Chiquinha, eu já te falei pra não se misturar com mocorongos almofadinhas!".

- Em todos os episódios do Chaves que se pôde ver no Brasil, só apareceram 6 atores convidados: os que faziam os personagens Glória, Paty, Iara, Seu Madroga, Héctor Bonilla e um empresário, o Sr. Carequinha, que queria comprar a vila - esse é o mesmo ator que foi o garçom do restaurante da Dona Florinda, e que também fez o Sr. Furtado.

- A "Tienda del Chavo" que você assiste hoje em dia é um
 remake. Na versão original, ela ficava no segundo pátio da vila.

- O único super-herói citado na série Chaves é o Chapolin. Em compensação, Chapolin cita todos os outros, e até já chegou a alfinetar
 Batman e Supermandizendo que "eles não gostam de mulheres" (no episódio do Pistoleiro Veloz).

- Nos programas de Chespirito as meninas sempre são mais inteligentes. No Chaves, era a Chiquinha que bolava seus planos usando sua esperteza contra o Chaves e o Quico.

- No episódio em que a vizinhança vai ao cinema, é possível ver várias vezes um tipo de microfone suspenso no ar. É só reparar bem no canto superior direito da tela. Nesse mesmo episódio, no final, o número da casa da Dona Florinda está como nº 24.

- Paty mora no apartamento 24, que, curiosamente, em alguns episódios mais antigos já foi 23 (preste atenção quando Chaves e Quico estão brincando de Guerra dos Farrapos e Chaves diz: "Prefiro morrer do que perder a vida!").


- O carro do Seu Barriga é uma Brasília - e uma Brasília amarela! Esse carro aparece em 2 episódios: quando o Madruga conserta o carro e quando Chaves lava o carro). No episódio da venda da vila pro Sr. Carequinha é uma Brasília branca. Portanto, uma presença do nosso país em Chaves, já que esse automóvel foi o primeiro carro da Volkswagen com design feito no Brasil.

- Quando Seu Madruga sai da casa da Dona Florinda à caráter para vender churros e pede pra Chaves, Chiquinha e Quico não darem risada, você pode notar que a casa da Dona Florinda se transforma num fundo preto. Isso acontece porquê o cenário simplesmente não possui aquela parede. O motivo é que nunca se viu aquele ângulo em episódio nenhum.

- Todas as músicas das séries Chaves e Chapolin são compostas pelo próprio Roberto Gómez Bolaños. E todas essas músicas (exceto "Taca la Petaca", do Romeu & Julieta) foram dubladas em português.

- Carlos Villagrán e seu dublador Nelson Machado nasceram com apenas 2 dias de diferença. O primeiro nasceu em 12 de janeiro e o segundo em 14 de janeiro. Os dois chegaram a se encontrar no programa do Jô Soares, em 1996, quando Jô ainda estava no SBT. Na ocasião, Jô entrevistou Carlos como se fosse o personagem Quico mesmo.

- Angelines Fernandez, a "Bruxa do 71", era considerada uma das mulheres mais bonitas do México, nos anos 40.

- Chaves vive chamando o Seu Madruga de Ron Damón (no caso, o certo seria Don Ramón) no seriado no idioma original. No entanto, na dublagem brasileira, a expressão "Meu Sadruga" só aparece uma vez.

- Seu Madruga aparece de camisa branca no episódio dos ioiôs, de camisa amarela no episódio dos espíritos zombeteiros e sem bigode no episódio dos frangos assados.

- O polidor de metais que Chiquinha comprou para viajar a Acapulco é de verdade. É o polidor de pratarias Silvo, da empresa Reckitt & Colman. Não sabemos se a tal promoção da viagem a Acapulco realmente existiu. Esse produto é vendido no Brasil há mais de 20 anos.

- O episódio da cruz vermelha é o que tem menor elenco. Só participaram Chespirito (Chaves), Florinda Meza (Dona Florinda), Maria Antonieta de las Nieves (Chiquinha/Dona Neves) e Edgar Vívar (Nhonho/Sr. Barriga).

- O filme O Crime do Padre Amaro, de 2003, contou com a participação do ator Héctor Bonilla, que é amigo de outro ator do filme, Pedro Amendariz Jr.

- No episódio em que o Seu Madruga e Prof. Girafales dão aulas de futebol americano para as crianças, há um símbolo curioso desenhado na parede do terreno baldio. É a cruz suástica, símbolo do macabro nazismo de Adolf Hitler.

- Na saga de episódios natalinos na casa do Sr. Barriga, todas as portas da casa são de um formato, exceto a do quarto da Dona Neves, que é feita de outro jeito pois ela é quebrada por Chaves ao longo do episódio.

- Na animação Vida de Inseto da Disney/Pixar, há uma cena curiosa. Quando os insetos estão ensaiando uma peça de teatro, uma formiga cita uma famosa frase de Chapolin: "Oh, e agora quem poderá nos defender?"

- Na primeira versão do capítulo em que se vê o álbum de fotografias de seu Madruga, pode-se ver numa parede da casa, uma foto em que aparece uma mulher com um vestido de noiva junto com um homem, o qual seria supostamente Seu Madruga com sua falecida esposa.

- O nome da música com que começa o programa foi baseada na “Marcha Turca das Ruínas de Atenas” (gravada em abril de 1920), do compositor Ludwig Van Beethoven.

- O primeiro capítulo de Chaves foi transmitido em 21 de junho de 1971.

- Quando Chespirito introduziu a Pópis no seriado, lhe pôs uma voz fanhosa. Poucos dias depois um senhor disse a Chespirito que jamais voltaria a ver seu programa porque seu filho tinha esse tipo de problema e todos caçoavam dele na escola. Bolaños então resolver sumir com o personagem e um ano depois a incorporou uma voz normal.

- Em um programa de TV, Chespirito denunciou o plágio de que disse que foi vítima em 1973. Ele comenta assim: “Há muitos anos, quando não existia nenhum escritório para registrar as idéias, escrevi um roteiro para o cinema que falava de uma menina que movia objetos, trepidava e voava sobre a cama, possuída. Tempos depois, saiu o livro e o filme “O Exorcista”.

- Em Bogotá, Colômbia, anos atrás, o governo daquele país havia suspendido as transmissões do Chaves e cidadãos realizaram uma manifestação na qual Chespirito e seus companheiros participaram em defesa da transmissão do programa. O mais curioso foi que se armou uma espécie de cortejo fúnebre e dentro de uma caixão ia uma televisão, a qual, com todos os formalismos que requeria a ocasião, foi sepultada em um pátio municipal como maneira de protesto. O governo não teve mais remédio e colocou novamente o Chaves no ar.

- Há uma história que Chespirito conta visivelmente emocionado e com olhos lacrimejantes, onde relata sobre um senhor que estava doente, sem poder falar e que adorava o Chapolin Colorado, e sempre, prostrado em sua cama, assistia ao programa. Os médicos não encontravam explicação para seu estado e para o seu problema de não poder falar. Um dia, vendo o programa, o senhor disse: “Chapolin!” e começou a rir, impactando a família e os médicos. Isto disse Chespirito em uma entrevista que deu ao programa “Hoy”, feita por Andréa Legarreta, e esta história chegou a Bolaños através de uma carta que escreveram os familiares do doente.

- Chespirito conta que em uma viagem a Colômbia com todo o elenco do programa estavam visitando centros turísticos. Eles viajavam de ônibus e em um ponto subiu um menino pobre vendendo doces e outras guloseimas, e quando chegou ao assento onde estava Chespirito, ficou hipnotizado e em uma fração de segundos este menino tirou todo o dinheiro que tinha em seu bolso e disse: “Chaves, toma para que compre seu sanduíche de presunto”. Roberto ficou perplexo perante o que este menino pobre acabara de fazer e ele como um cavalheiro que é, aceitou o dinheiro, pois não quis desfazer a ilusão do menino.

- Conta Carlos Villagrán que ele e Ramon Valdés tinham grande amizade, que Ramón estando muito mal de saúde em um hospital, ainda conservava seu bom humor. Carlos Villagrán disse: “Nos vemos lá em cima no céu” e Ramón replicou “Não se faça de louco, lá embaixo, no inferno”.

- Mais de 25 gibis do Chaves foram lançados pela Editora Globo, de Roberto Marinho, em 1991.

- Por que o nome "Chaves"? Trata-se de uma história bem curiosa. "Chavo", na gíria mexicana, significa garoto, menino na idade de travessuras. No caso, o "Chavo" morava em um barril, na vila pobre. Como o movimento labial de Chavo em espanhol é idêntico ao de Chaves em português, foi escolhido esse nome para o garoto.

- Você sabe qual é o número do apartamento da Dona Florinda? 14, certo? Nem sempre. No episódio dos "inseptos" e no episódio em que o Chaves quebra a mesma lâmpada várias vezes, o número do apartamento da Dona Florinda é 42! E pra complicar ainda mais, no episódio do filme do Pelé, do dia de São Valentin e dos Namorados, o número é 24. Esses dois episódios são do final de 1978/79, logo depois de Carlos Villagrán sair do Chaves para estrelar seu próprio seriado, Frederrico, na Venezuela.

- Ao escolher a cor da roupa do Chapolin, Chespirito tinha 4 opções: branco, preto, azul e vermelho. Branco não dava porque esta cor causava muitos problemas de reflexos. Preto também não porque dá a impressão de morte. Azul também não pois atrapalhava na hora de fazer o efeito Cromakey. Usando o azul Chapolin ia ficar invisível e só ia aparecer sua cabeça. Diante dessas opções Chespirito optou pelo vermelho.

- Por que será que no quarto do Nhonho tem uma beliche (quando Chaves passa o Natal na casa do Seu Barriga)? Ele não era filho único?

- O dono da venda da esquina deve ser bem velho pois, no episódio dos cofrinhos, o Seu Madruga disse que quando era criança vendia garrafas para ele.

- Há uma marca muito familiar em uma das músicas do seriado Chaves. No episódio do dia das crianças, Chaves canta assim: "Sonhei que o SBT tinha feito uma parada..." Pois é, tinha que ser o Abravanel. Mas tudo bem, foi graças ao Sílvio Santos que o Brasil pôde ver esse grande seriado de televisão.

- Você sabia que Chapolin existe na vida real? Na verdade esse é o nome de um gafanhoto vermelho, que no México é comido. No México se comem vários insetos, assim como na Coréia do Sul e na China. O gafanhoto é comido frito e, como Chapolin, é vermelho, tem antenas e asas que mais parecem dois rabos. Daí o nome Chapolin.
O endereço do sr. Barriga é a Rua Baleia, esquina com a rua Cachalote, na vila dos Elefantes.
Rubén Aguirre Fuentes, que interpretava o eterno pretendente de Florinda, o professor Girafales, está pesando cerca de 130 kg por conta de um medicamento tomado para curar um problema que tinha na perna. 

terça-feira, 30 de outubro de 2012

UMA LINDA MULHER (PRETTY WOMAN): 22 ANOS DEPOIS


Estrelado por Julia Roberts e Richard Gere o filme uma linda mulher 22 anos depois do seu lançamento, continua mais encantador que nunca. Um dos grandes clássicos do cinema conta a história de uma atraente prostituta que conhece por acaso um homem milionário, que a contrata por uma semana e que acaba apaixonando-se por ela. No período em que a garota é contratada pelo milionário, ela se transforma em uma mulher elegante, para acompanhá-lo em compromissos sociais. No entanto, os dois começam a se envolver mais profundamente, nascendo uma grande e divertida amizade, além de um carinho imenso, e assim, a relação cliente/garota de programa modifica-se para um relacionamento envolvendo sentimento entre homem e mulher e os dois acabam se apaixonando verdadeiramente e terão que enfrentar tudo e todos para poderem vivem esse grande amor, que é cercado de muitos preconceitos da sociedade, pelo fato dela ser uma simples prostituta do subúrbio e ele, um homem conceituado perante as pessoas.
Filme responsável por alavancar a carreira de Julia Roberts até então praticamente desconhecida.
O filme promoveu a música It Must Have Been Love, da banda Roxette, que se tornou um fenômeno nas rádios de todo o mundo.
Na primeira versão do roteiro de Pretty Woman, a personagem "Vivian" usava cocaína e era parte do acordo entre eles que ela deveria ficar sem usar drogas durante o prazo de uma semana em que conviveriam.
O ator Richard Gere realmente toca piano em cena, tendo inclusive composto a música que toca no filme.
Inicialmente o papel de Edward Lewis foi oferecido aos atores Christopher ReeveAl Pacino e o de Vivian Ward para as atrizes Meg RyanMolly RingwaldJodie Foster e Daryl Hannah, com a recusa dos atores Richard Gere foi convidado para interpretar o empresário, enquanto foi promovido um teste para encontrar a atriz que daria vida a garota de programa.
Richard Gere só aceitou de fato fazer o filme após conhecer pessoalmente Julia Roberts.
ópera que "Edward" e "Vivian" assistem é La Traviata, em que uma prostituta se apaixona por um homem rico.
Para interpretar o papel Julia Roberts precisou conviver com algumas garotas de programa.
Pretty Woman foi a primeira vez que Julia Roberts e Richard Gere atuaram juntos; eles voltaram a se encontrar quase dez anos depois, em Noiva em fuga, em 1999.
Foi o último filme do ator Ralph Bellamy, que morreu no dia 29 de novembro do ano seguinte.
Recomendo para quem ainda não teve o prazer de ver essa obra de arte do cinema, quem já viu vale a pena ver de novo, e de novo, e de novo.....

Salve Jorge: Porque tanta polêmica?



A nova novela da Globo, “Salve Jorge”, vem sendo fortemente criticada,principalmente pelos evangélicos, nas mais diversas redes sociais existentes pela internet afora. Toda essa polêmica se deve ao fato de que, com base no nome dado à novela, os evangélicos mais radicais acham que a Globo vem querendo impor conteúdo espírita aos telespectadores, promovendo a adoração da entidade Ogun da Umbanda.
Uma outra questão colocada em pauta pelos telespectadores é a presença do lesbianismo na história da novela. A atriz Vera Fischer interpretará uma personagem que terá relações com outras mulheres. A novela terá também a participação da Thammy Gretchen, filha da cantora Gretchen, que é assumidamente lésbica e fará o papel de uma policial masculinizada.
Em resposta a todas as críticas feitas até agora, a Rede Globo afirma que a novela não terá muito a ver com a ligação ao santo, e sim com o mito do guerreiro presente em diversas culturas. “A novela não fala de São Jorge, fala do mito do guerreiro, figura existente em qualquer cultura, religiosa ou não. A única coisa que aparece de São Jorge é o fato de ele ser o padroeiro da cavalaria. É por isso que o personagem de Rodrigo Lombardi é devoto dele, pois pede proteção a cada ação. Com o decorrer da novela no ar isso ficará evidente para todos os grupos”, diz a nota. A autora Glória Perez tentou explicar, de forma bastante resumida, o enredo da novela em seu Twitter: “A fé nele [São Jorge] existe e vamos mostrar: a fé na força que temos para vencer os dragões que a vida nos reserva”.
Apesar da polêmica gerada nas redes sociais, não são todos os evangélicos que concordam com o boicote a novela. Muitos deles não vêem fundamento em tantas críticas. Leia abaixo a carta enviada a redação do Jornal O CIDADÃO pelo Pastor Neemias Lima, da Igreja Batista do Braga, em Cabo Frio, que trata sobre a novela:
Por que tanta polêmica com “Salve Jorge”?
Por: Pastor Neemias Lima
Redes sociais e comentários nas rodinhas fervilham em torno da mais recente novela global, “Salve Jorge”. Uma polêmica é levantada e declarações foram apresentadas, tipo: “Crente que é crente mesmo não vê a novela ‘Salve Jorge’… Você vai permitir que essa celebração espírita entre na sua casa?… Muitos crentes erigirão um altar a satanás com essa novela”. E por aí, vai.
Sinceramente, ver Salve Jorge, Avenida Brasil, Laços de Família e outras famosas não faz diferença alguma. E, também, muito rebuliço no início, depois tudo se acalma, e milhões de cristãos ligadinhos na telinha assim que o tempo passar e os responsáveis apimentarem o enredo com aquelas provocadas para o capítulo seguinte.
Afinal, é ou não pecado ver novela? E ainda mais “Salve Jorge?”. Minha resposta: não é pecado, assim como não é pecado ver jogo do Fluminense e de qualquer outro time, ir ao cinema ou fazer algumas atividades que alguns condenam. Os princípios que devem ser observados são: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam. Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus” – I Coríntios 10.23, 31. A essência do evangelho é a liberdade cristã, contrariamente ao aprisionamento provocado pelo diabo. Somos livres e devemos avaliar se o que fazemos nos edifica e aos outros e se é para a glória de Deus. Feito isso, bola pra frente, pra fazer ou não.
E tem mais: sou defensor de “Salve Jorge”. Afinal, são muitos, milhares de “Jorges” que precisam de salvação. E para eles Jesus foi à Cruz do Calvário. Por eles também, Jesus morreu. Por eles, os verdadeiros cristãos devem se interessar. Em vez de perderem tempo comentando nas redes ou rodinhas sobre a novela, deveriam pensar em quantos “Jorges” amigos seus estão precisando da salvação. Depois de orarem, falarem com eles sobre o assunto. Tenho certeza, seria a maior revolução a partir de uma novela.
Percebo que há dos cristãos muito investimento de tempo com novelas, jogos de futebol, filmes, Facebooks em detrimento de muito bem que poderia ser feito, como visitas a enfermos, atendimento a necessitados, frequência às celebrações da igreja e encontros de oração, comunhão nos pequenos grupos e várias outras atividades. Como lembrou John Piper, “uma das maiores utilidades do Twitter e do Facebook será provar no último dia que a falta de oração não era por falta de tempo”.
Jorge significa “aquele que trabalha na terra”. Há muitos trabalhadores na terra que precisam receber o trabalhador que veio a terra, mas era do céu, como diz Paulo: “O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu. Qual o terreno, tais são também os terrestres; e, qual o celestial, tais também os celestiais. E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial. E agora digo isto, irmãos: que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção” – I Coríntios 15.47-50.
E Jesus quer levar todos os trabalhadores e até preguiçosos daqui pra lá: “Não se perturbe o coração de vocês. Creiam em Deus; creiam também em mim. Na casa de meu Pai há muitos aposentos; se não fosse assim, eu lhes teria dito. Vou preparar-lhes lugar. E se eu for e lhes preparar lugar, voltarei e os levarei para mim, para que vocês estejam onde eu estiver” – João 14.1-3. É a mensagem que todos os “Jorges” precisam ouvir.
Salve Jorge!
E viva Glória Perez, uma das poucas autoras que ainda tem o pé firme na realidade, sem perder a fantasia que faz a vida ficar mais bonita!



Gloria Perez diz que boicote a "Salve Jorge" é "imbecil"

Gloria Perez comentou pela primeira vez o boicote anunciado por alguns evangélicos a sua novela, "Salve Jorge" (Globo).
Ao jornal "O Globo", a autora comentou que a ação é orquestrada por pessoas que têm outros interesses e apelam para a fé.
"Não vejo protesto de evangélicos, o que vejo são interesses comerciais apelando para o fundamentalismo", afirmou.
"E penso que, em casos assim, o pessoal da imprensa deveria seguir o sábio conselho do Millôr Fernandes: 'Não se deve ampliar a voz dos imbecis'", completou.
Gloria também disse estar feliz com os índices de audiência obtidos pelos primeiros capítulos da trama

Juca de Oliveira


Filho de Antônio de Oliveira Santos, Juca estudou em São Roque e posteriormente se mudou para a capital do estado, onde entrou na Faculdade de Direito. Fez também um teste vocacional, em que ficou sabendo que sua inclinação era ser ator. Aquilo o empolgou tanto, que ficou sabendo da existência da Escola de Arte Dramática de São Paulo e nela ingressou. Não demorou muito para que desistisse de Direito, para se dedicar à profissão de ator. Conheceu ali Aracy Balabanian, Glória Menezes, e vários outros, que seguiram com ele a profissão que escolheram.

Começou então pelo teatro. Entrou logo para o famoso TBC (Teatro Brasileiro de Comédia), onde fez inúmeras peças, como: "O Semente" , "O Pagador de Promessas", "A Morte do Caixeiro Viajante" . Passou para o revolucionário Teatro de Arena, e ali fez: "Eles não Usam Black-tie" , "O filho do cão", de Gianfrancesco Guarnieri, entre outras. Na época militava politicamente, Era de esquerda comunista, e por isso se auto-exilou na Bolívia. Na volta, se ligou à TV Tupi de São Paulo. E começou a fazer inúmeros TV de Vanguarda e TV de Comédia, na época dirigidos por Benjamin Cattan. Fez "Essa noite se improvisa" , "Em moeda corrente do país", tendo como parceira Vida Alves. E aí aconteceu o sucesso extraordinário da novela "Nino, o Italianinho" de Geraldo Vietri. Em 1984, encarnou o personagem Sérgio na peça "De braços abertos", de Maria Adelaide Amaral.

Passou para a Rede Globo e recebeu consagração nacional, como um dos maiores atores do Brasil. Jamais, porém, deixou de fazer teatro, sua grande paixão. Montou companhia própria e aí descobriu sua outra grande vocação, a de autor teatral. As casas estiveram sempre lotadas, quando Juca de Oliveira montou "Meno Male", "Hotel Paradiso", "Caixa Dois". Essas são comédias, o que não era esperado, pois como ator, Juca é dramático.
Nas 60 peças em que atuou como ator, fez quase sempre o papel central, aquele que dá a linha mestra à história encenada, e que por isso sempre são os personagens mais pesados. Casado pela segunda vez, na primeira com Cláudia Mello e na segunda com Maria Luiza, há 23 anos. Sua filha Isabel estuda Biologia e também é fazendeira e cantora. Juca de Oliveira diz que adora a "tribo artística", que pode ser "estigmatizada", como ele diz, mas à qual tem muito orgulho de pertencer. E agora está pensando em entrar na sua "essência caipira", e a transportar para o teatro.

Carreira

Televisão

1964 - Gutierritos, o Drama dos Humildes - Jorge (Tupi)
1964 - Quando o Amor É Mais Forte (Tupi)
1965 - A Outra - Vicente (Tupi)
1965 - O Cara Suja - Valdemar (Tupi)
1966 - A Ré Misteriosa - Sílvio (Tupi)
1966 - A Inimiga - Maurício (Tupi)
1967 - Estrelas no Chão - Horácio (Tupi)
1967 - Paixão Proibida (Tupi)
1967 - Angústia de Amar - Ronald (Tupi)
1968 - O Homem que Sonhava Colorido (Tupi)
1969 - Nino, o Italianinho - Nino (Tupi)
1971 - A Fábrica - Fábio (Tupi)
1972 - Camomila e Bem-me-Quer - Bruno (Tupi)
1973 - O Semideus - Alberto Parreiras (Globo)
1974 - Fogo sobre Terra - Pedro Azulão (Globo)
1975 - Cuca Legal - Diego Pappalardo (Globo)
1976 - Saramandaia - João Gibão (Globo)
1977 - Espelho Mágico - Jordão Amaral (Globo)
1978 - Pecado Rasgado - Renato (Globo)
1982 - Ninho da Serpente - Dr. Almeida Prado (Bandeirantes)
1983 - Parabéns pra Você - Volber (minissérie) (Globo)
1990 - Brasileiras e Brasileiros (SBT)
1993 - Fera Ferida - Professor Praxedes (Globo)
1995 - As Pupilas do Senhor Reitor - Padre Antônio (SBT)
1995 - A Idade da Loba - Jordão (Bandeirantes)
1997 - Os Ossos do Barão - Egisto Ghirotto (SBT)
1998 - Torre de Babel - Agenor da Silva (Globo)
2000 - Vidas Cruzadas - Aquiles (Record)
2001 - O Clone - Augusto Albieri (Globo)
2005 - Mad Maria - Stephan Collier (minissérie) (Globo)
2007 - Amazônia, de Galvez a Chico Mendes - José de Carvalho (minissérie) (Globo)
2008 - Queridos Amigos - Alberto (minissérie) (Globo)
2010 - A Cura - Otto (Globo)
2010 - S.O.S. Emergência - Dr. Isaac Rosenberg (Globo)
2010 - Diversão.com - Roteirista
2011 - Araguaia - Gabriel (Cabo de Esquadra) (Globo)
2012 - A Grande Família - Dr. Homero (Globo)

 Cinema

1967 - O Caso dos Irmãos Naves
1971 - Jogo da Vida e da Morte
1976 - À Flor da Pele
1982 - Deu Veado na Cabeça
1982 - Perdida em Sodoma
1983 - A Mulher, a Serpente e a Flor
1999 - Outras Estórias
2001 - Bufo & Spallanzani
2004 - Onde Anda Você
2007 - O Signo da Cidade