quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Antônio Carlos e Jocáfi


Antônio Carlos e Jocáfi formam uma dupla de cantores e compositores brasileiros, nascidos na Bahia, que começaram a carreira em 1969 no Festival Internacional da Canção e fizeram sucesso na década de 1970. Os nomes verdadeiros dos componentes da dupla são Antônio Carlos Marques Pinto e José Carlos Figueiredo.
Muitas de suas canções fizeram parte da trilha sonora de muitas telenovelas, algumas como tema de abertura. Canções como "Você abusou" foram sucesso na voz de Maria Creuza, que mais tarde se casou com Antônio Carlos.
Outros sucessos:
  • "Jesuíno Galo-Doido"
  • "Dona Flor e Seus Dois Maridos"
  • "Desacato"
  • "Toró de lágrimas"
  • "Mas que doidice"
Discografia
  • Mudei de idéia (1971) - RCA Victor - LP
  • Cada segundo (1972) - RCA Victor - LP
  • Antonio Carlos & Jocafi (1973) - RCA Victor - LP
  • Definitivamente (1974) - RCA Victor - LP
  • Ossos do ofício (1975) - RCA Victor - LP
  • Louvado seja (1977) - RCA Victor - LP
  • Elas por elas (1978) - RCA Victor - LP
  • Trabalho de Base (1980) - RCA Victor - LP
  • Pássaro fugido (1984) - Lança/Polygram - LP
  • Feitiço moleque (1986) - Continental - LP
  • Samba, prazer e mistério (1994) - RCA/BMG - -LP/CD
  • Grandes autores: Antônio Carlos e Jocáfi (1995) - BMG - CD

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

GIANNI VERSACE : O PRÍNCIPE DA MODA



“Um estilista deve ser, antes de tudo, um costureiro”. Com esta declaração Gianni Versace se auto-definia com humildade. Ao longo de sua brilhante carreira ele provocou, chocou e emocionou a todos, com seu talento, audácia e inspiração. A melhor definição da badalada e chique grife italiana Versace é: uma provocação visual que não esquece nem o conforto dos materiais nem a liberdade da silhueta. O poder de sedução da grife é tão forte que se tornou a favorita de astros e estrelas como Madonna, Michael Jackson, Sting, Bianca Jagger, Elizabeth Hurley, Elton John, entre muitos outros, e virou símbolo de extravagância e sensualidade. Hoje em dia a grife italiana é mais um estilo de vida do que uma propriamente uma marca. Afinal, hoje em dia a VERSACE pode estar presente na sua casa, nas suas férias e também no seu armário. O estilista Gianni Versace nasceu em uma família pobre na cidade de Reggio Calábria, região italiana da Calábria, no dia 2 de dezembro de 1946, e herdou o talento da mãe, Francesca, que dirigia um ateliê de costura. Trabalhou e aprendeu com ela por algum tempo, desenhando as roupas que eram vendidas com razoável aceitação, até que, aos 25 anos, em 1972, recebeu uma encomenda do dono de uma confecção chamada Florentine Flowers: deveria criar uma coleção, a ser produzida em Milão. O resultado foi um sucesso, logo seguida por outra coleção criada para a empresa De Parisini. A decisão, então, foi tomada: ele mudou-se para Milão, cidade onde começou a criar coleções para marcas importantes da época como Genny, Complice e Callaghan.
Em julho de 1977, a respeitada revista de moda norte-americana Harper’s Bazaar já previa uma carreira brilhante para o jovem estilista, que na época ainda criava para a Complice. Finalmente em 1978 o estilista fundou a VERSACE COMPANY em parceria com o irmão Santo, nomeado diretor geral, e sua irmã Donatella, responsável pelas campanhas publicitárias, e, no mesmo ano, lançou sua primeira coleção feminina, batizada de GIANNI VERSACE DONNA, na Galeria de Arte Permanente de Milão. Em setembro desse mesmo ano, lançou suas roupas masculinas, em sua própria loja, localizada na Via della Spiga. Logo, o “príncipe da moda”, como foi batizado mais tarde, havia se tornado o “queridinho” da mídia especializada e seu estilo já era inconfundível: a mulher VERSACE tinha uma imagem sexy e poderosa. Com seus cortes distintos, Gianni tinha a fama de ser um excepcional alfaiate, que adorava utilizar cores vibrantes e tecidos brilhantes, e não demorou muito para ganhar reconhecimento internacional. O estilo da marca se caracterizava pela escolha de tecidos inéditos e sua utilização criativa: a combinação de couro e seda, bordados e estampas, metais e plásticos. Seu estilo encontrou nos anos 80 o ambiente perfeito para tornar-se um sucesso no mundo da moda. Com sua moda chamativa, de cortes distintos, além dos exageros bem calculados que remetiam muito ao excesso desta década, conquistou artistas, celebridades e até princesas. Lady Di era uma de suas amigas mais próximas e também uma cliente fiel, apesar de seu estilo sóbrio e elegante. Mais uma prova da genialidade do estilista. Em 1982 começou a fazer e criar roupas para óperas, balés e teatros, iniciando uma forte relação da grife com as artes.
Na manhã de 15 de julho de 1997, uma notícia abalou o mundo da moda: Gianni Versace foi morto com dois tiros na nuca na porta de sua mansão de 35 quartos, localizada na badalada Ocean Drive em South Beach, na ensolarada Miami, quando se preparava para uma breve caminhada matinal. O crime deu um final brusco e inesperado a uma carreira que ainda estava no auge. O assassino, Andrew Cunanan, um gigolô homossexual fanático por notoriedade, na época com 27 anos e suspeito de outros quatro homicídios, o que o caracterizava como provável assassino em série, se suicidou uma semana depois. A tragédia deixou o mundo da moda perplexo, abalado e preocupado com o futuro de uma das grifes mais bem sucedidas da atualidade. Quem herdaria a missão de dar continuidade ao trabalho único de Gianni Versace? A resposta veio de forma rápida: Donatella Versace, a irmã mais nova de Gianni, que foi sempre sua musa e conselheira. Logo se firmou como braço direito do estilista, que não tomava decisões sem consultá-la. No início, cuidava dos ensaios fotográficos e das campanhas publicitárias. Mais tarde, passou a criar acessórios e, em 1993, já assinava coleções de roupas infantis para a Versace Young. Com sua paixão pelo universo pop, teve peso decisivo para dar um toque de contemporaneidade às campanhas publicitárias e, mais tarde, a Versus, a linha jovem da marca. Após a morte do irmão, assumiu automaticamente a diretoria de criação de todas as linhas, que vão do prêt-à-porter, passando pela Versus, o infantil, o jeans, até óculos, perfumes, maquiagem e acessórios, sempre auxiliada pela sobrinha Allegra Versace Beck.
Com um novo olhar sobre o mundo em plena virada do século e uma nova estratégia de atuação, Donatella, definida como o alter ego do estilista, se lançou em busca de segmentos alternativos, mas não menos lucrativos, como por exemplo, o lançamento de uma linha de maquiagem, conhecida como VERSACE BEAUTY, e a inauguração de um complexo formado por um condomínio de luxo e um hotel cinco estrelas, o Palazzo Versace, na Austrália. Com muito talento e originalidade, a estilista manteve o clima de escândalo que sempre acompanhou as criações e a vida de Versace. O bom momento vivido pela grife italiana também coincidiu com a contratação de Gian Carlo Di Risio como CEO em 2004. Ele colocou a casa em ordem. Fechou mais de 40 butiques em todo o mundo, abriu escritórios em Nova York e Tóquio, além da filial de Milão, assumiu o controle da maioria das lojas, que até então eram franquias, e investiu em setores como hotelaria e decoração. O resultado: hoje a empresa respirou aliviada com um excelente lucro operacional e um saldo de caixa de milhões de euros. Recentemente a marca VERSACE inaugurou diversas lojas pelo mundo, sobretudo no continente asiático. Hoje em dia, a marca VERSACE, de imediato, nos remete a um glamour escandaloso, a uma sensualidade atrevida, à riqueza e à ousadia. Também nos faz lembrar de vestidos majestosos, estampas rebuscadas, decotes e fendas.
Alguns ícones do estilo da grife italiana são: a reprodução de obras de artistas como Andy Warhol (que teve seus trabalhos celebrados nas coleções de 1991 com referências a Marilyn Monroe e James Dean) e Klimt (serviu de inspiração para o estilista, que, em meados dos anos 1990, criou vários modelos com estampas do artista) em suas coleções; aplicações de metal e efeito metalizado em tecidos fluidos; substituição de costuras por grandes alfinetes dourados; referências ao Barroco (no início dos anos 1990, silhuetas sinuosas, estampas e acessórios com alusão ao barroco e aos mosaicos bizantinos marcaram a temporada da grife) e à Renascença; estampas que homenageiam as suas fontes de inspiração. Entre as suas criações mais famosas estão: o vestido safety pin, imortalizado por Liz Hurley, composto de alfinetes de segurança dourados que se prendiam ao tecido; sua coleção inspirada na Pop Art; a campanha protagonizada por Madonna em 2000; e o lançamento de sua linha de decoração que teve o ator Sylvester Stallone e Claudia Schiffer posando nus e escondendo as partes sexuais com um prato e um cinzeiro. A inclinação para as artes era uma face marcante de Gianni Versace que, além de pintar elaboradas estampas, buscava inspiração em obras de artistas consagrados e muitas vezes as reproduzia em suas roupas. O italiano também revelou para o mundo o talento de fotógrafos como Helmut Newton, Herb Ritts, Steven Meisel, Richard Avedon e Bruce Weber.
O estilista também se dedicou ao teatro e à dança, criando figurinos para vários espetáculos como o “Lieb und Leid”, balé inspirado na sinfonia do compositor austríaco Gustav Mahler, para o qual Gianni fez o figurino do espetáculo em 1983. Em toda sua carreira, procurou transportar seu estilo erudito para o universo pop da moda, reciclando as suas referências à Renascença e ao Barroco para adaptá-las à mulher contemporânea. Essa paixão pelas artes se estendeu à encenação que é inerente ao universo da música, seja ópera ou rock - e a atração entre VERSACE e esses artistas era mútua. Elton John (o figurino da turnê mundial em 1992 foi criado por VERSACE), Prince, Sting (emprestou sua imagem e extravagância em 1993 para uma campanha da grife, vestindo terno, gravata e botas vermelhas), Madonna, Bon Jovi e Courtney Love já apareceram em suas campanhas e a maioria deles manteve uma relação de amizade e parceria com o estilista. Ele sempre soube captar muito bem a extravagância peculiar desses artistas e vesti-los como verdadeiros ícones de seu tempo, enquanto emprestavam sua imagem e seu apelo junto ao público para promover a marca italiana.

Nos últimos anos, várias grifes de moda anunciaram a criação de hotéis, migrando do segmento de varejo de produtos para o de serviços e abrindo uma nova fronteira de crescimento. A Versace foi uma delas ao inaugurar em setembro de 2000 o PALAZZO VERSACE, na cidade de Brisbaine, localizado na região chamada Costa Dourada (Golden Coast) da Austrália, sendo o único hotel seis estrelas do país. No Palazzo, reina a opulência, medusas estão por toda parte e a arquitetura lembra os palácios europeus. As ruas de acesso são de mosaico de pedras, trazidas da Itália, o lustre da entrada, de 750 quilos, costumava ornar a biblioteca pública de Milão, os pisos são de mármore de Carrara com trechos de mármore azul, uma raridade importada do Brasil. Dos guardanapos ao sabonete do lavabo, tudo no hotel foi pensado para que o hóspede “respire” o estilo rebuscado da marca. Na boutique, claro, vende-se de tudo da marca: bolsas, perfumes, roupas, acessórios, louça e maquiagem. O exclusivo hotel já recebeu mais de 420 mil hóspedes desde sua inauguração, entre eles celebridades como Emma Thompson, Rod Stewart e os Rolling Stones. Em 2012, um segundo hotel será inaugurado em Dubai. O hotel de altíssimo luxo será composto por 213 quartos, 163 chalés de luxo, uma praia com sistema de refrigeração no solo, que mantem a areia a 22°C, e um sistema de refrigeração para formar uma brisa. Além disso, terá três piscinas com peixes e corais, lagos exuberantes, restaurante, bares, luxuosíssimo SPA, e claro, uma loja da grife italiana.
O logotipo da marca é a imagem mitológica da cabeça de mulher com serpentes no lugar dos cabelos. Segundo os gregos, era uma divindade cujo olhar transformava em pedra aqueles que a encaravam. Em uma análise do trabalho de Versace, o historiador Richard Martin descreve a imagem da medusa não como um logotipo de grife italiana no sentido que a moda a entende, um emblema na tradição renascentista, mas como um estilo de vestir, um estilo de vida. A força desse simbolismo mitológico foi explorada de forma sutil e eloqüente na campanha primavera/verão de 2003. Nas fotos do badalado Steven Meisel, as linhas que sobem do tórax ao queixo dos modelos fazem alusão ao desenho de uma serpente, assim como as serpentes na cabeça da medusa, detalhe que jamais seria notado por alguém desavisado. Uma vez percebidas, entretanto, as serpentes de Steven Meisel hipnotizam. Segundo amigos próximos de Gianni, foi em um palácio do século XVIII na Via del Gesù, em Milão, comprado por ele em 1981, que o estilista encontrou inspiração para a logomarca de seu império, ainda em ascensão. Ao notar o desenho de uma cabeça de Medusa no trinco da porta de entrada da mansão, ele decidiu que usaria a imagem para representar o clássico, o sensual, o perigoso e o teatral. A famosa Medusa, símbolo com presença constante no logotipo da grife italiana, passou por pequenas modificações ao longo dos anos. O ego altamente inflado de Gianni lhe rendeu rivais do quilate de Giorgio Armani, outro célebre estilista italiano. Certa vez, Gianni disse que “Armani vestia as esposas e Versace, as amantes”.



Gianni e Donatella Versace, 1990.

Vestido safety pin, imortalizado por Liz Hurley, composto de alfinetes de segurança dourados que se prendiam ao tecido.



Gianni Versace e modelos, 1991.



Christy Turlington, Nadja Auermann, Cindy Crawford, Stephanie Seymour e Claudia Schiffer. Campanha Versace, 1994. Richard Avedon.



Stephanie Seymour, Cindy Crawford, Claudia Schiffer, Christy Turlington e Nadja Auermann. Campanha Versace, 1994. Richard Avedon.



Naomi Campbell, Stephanie Seymour e Yasmeen Ghauri. Coleção Outono/Inverno, Versace, 1992.







Nadja Auermann, Cindy Crawford, Stephanie Seymour, Claudia Schiffer e Christy Turlington. Gianni Versace.
Richard Avedon









Karen Mulder, Linda Evangelista, Gianni Versace e Carla Bruni.


Linda Evangelista, Naomi Campbell, Gianni Versace e Christy Turlington.

Naomi Campbell, Gianni Versace e Christy Turlington, 1994.

Claudia Schiffer, Naomi Campbell e Christy Turlington. Campanha Versace, 1992.




Yasmeen Ghauri e Christy Turlington. Versace, 1992. Irving Penn.


Cindy Crawford. Vogue Itália, Outubro, 1991.

Claudia Schiffer, França, 1991.

Christy Turlington. Paris, 1992.

Foto de Steven Meisel, Vogue Itália, Março, 1992.

Foto de Steven Meisel, Vogue Itália, Julho, 1992.

Bridget Hall, França, 1994.

Nadja Auermann. Vogue Itália. Agosto, 1994.

Tatjana Patitz. Vogue Itália. Janeiro, 1995.

Foto de Patrick Demarchelier. Vogue Italia. Setembro, 1990.

Celebridades após cirurgia plástica



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Dar uma levantada nos seios, ou aumentá-los, tirar os indesejados “pés-de-galinha” do rosto, preencher os lábios… O objetivo é rejuvenescer ou simplesmente esconder alguma característica indesejada. Acontece que, muitas vezes, o resultado é totalmente o contrário. Lindsay Lohan, Kathy Griffin, Courteney Cox e Donatella Versace foram algumas das celebridades que investiram em cirurgia e, bem, o resultado você confere abaixo. Veja a lista dos famosos antes e depois de modificações estéticas:
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Donatella Versace

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Lisa Rinna

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Mickey Rourke

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Rose McGowan

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Courteney Cox

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Kathy Griffin

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Heidi Montag

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terça-feira, 22 de janeiro de 2013


Atriz Lídia Mattos morre aos 88 anos no Rio

Morte na madrugada desta terça-feira (22) foi causada por uma pneumonia.
Carioca atuou em novelas como 'A próxima vítima' e 'O bem-amado'.


A atriz carioca Lídia Mattos, conhecida por importantes papéis em novelas da TV Globo, morreu aos 88 anos na madrugada desta terça-feira (22), devido a uma pneumonia. Ela estava internada no Hospital Espanhol, no Centro do Rio, onde sofreu uma trombose na perna, segundo a família.
A neta de Lídia, Vanessa Lóes, também atriz, informou que a avó vinha sofrendo com a doença desde o fim do ano passado, próximo ao Natal. Ela chegou a ficar internada por cerca de 10 dias, mas foi liberada. Segundo a neta, após uma semana em casa, a avó percebeu que a doença não havia sido curada e retornou ao hospital.
Lídia Mattos deixa quatro filhos – entre eles a atriz e cineasta Dilma Lóes –, sete netos e três bisnetos. A atriz, que começou a carreira na década de 40 e estudou canto com o compositor Heitor Villa-Lobos, trabalhou em novelas de sucesso como "A próxima vítima" (1995), "O bem-amado" (1973) e "Selva de pedra" (1972). Em 2000, Lídia Mattos também recebeu o prêmio de melhor atriz coadjuvante no Festival de Gramado pelo filme "Eu não conhecia Tururu".
Atriz Lídia Mattos (Foto: Reprodução/GloboNews)Atriz Lídia Mattos (Foto: Reprodução/GloboNews)
O corpo da atriz será velado na capela 3 do Cemitério São João Batista, a partir das 13h. O enterro será realizado às 16h.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Morre Walmor Chagas


O ator Walmor Chagas, de 82 anos, foi encontrado morto na chácara onde vivia na cidade de Guaratinguetá, no interior de São Paulo, na tarde desta sexta-feira (18). As circunstâncias da morte ainda serão investigadas, mas a polícia disse acreditar que pode ter sido suicídio.
Com mais de 60 anos de carreira, o gaúcho Walmor de Souza Chagas atuou em mais de 40 peças, cerca de 20 filmes e mais de 30 novelas. Era considerado um dos grandes atores do teatro brasileiro.
Segundo um funcionário, o caseiro José Arteiro de Almeida, o corpo do artista foi achado caído na cozinha com um tiro na cabeça.
Almeida relatou ao G1, por telefone, que, no momento da morte, Walmor estava sozinho dentro da casa. Ele diz que uma empregada e uma cozinheira haviam acabado de deixar o local.
Almeida, que trabalha há 30 anos com o ator, diz que Walmor Chagas não demonstrava nenhum indício de que poderia tirar a própria vida. "Ele apenas relatou nos últimos dias que estava preocupado com o diabetes. As pernas também já não estavam tão firmes, mas ele estava bem", disse.

O sítio onde o ator vivia fica no bairro Gomeral, na zona rural de Guaratinguetá. O local é de difícil acesso. Bombeiros dizem que receberam um chamado às 17h15, mas só conseguiram chegar ao local por volta das 18h30. Policiais civis estavam junto com os bombeiros.



Walmor de Souza Chagas (Porto Alegre, 28 de agosto de 1930 - Guaratinguetá, 18 de janeiro de 2013 ) foi um ator, diretor e produtor brasileiro.
Cursou a Faculdade de Filosofia da Universidade de São Paulo. Foi homem de teatro, com larga atuação, e era apontado como artista de indiscutíveis méritos e criador de personagens de grande impacto.
A estreia de Walmor Chagas no cinema aconteceu em 1965, quando interpretou o empresário Carlos em São Paulo S/A, de Luís Sérgio Person, e contracenou com Eva Wilma. O filme lhe rendeu elogios do espanhol Luis Buñuel, durante uma participação no Festival de Acapulco.
Na televisão, fez inúmeros personagens marcantes como o Fábio em Locomotivas, Alberto Karany em Coração Alado, Horácio Ragner em Eu Prometo, Oliva em Vereda Tropical, Afonso da Maia em Os Maias, Guilherme Amarante Paes em Salsa e Merengue e mais recentemente o Dr. Salvatore em A Favorita. Também participou de outras obras importantes na TV como Avenida Paulista, O Pagador de Promessas e Mad Maria.
Walmor Chagas era viúvo da atriz Cacilda Becker, com quem teve uma filha, Maria Clara Becker Chagas.





terça-feira, 15 de janeiro de 2013

O CANTO DA SEREIA


O Canto da Sereia, sem duvida foi a melhor produção da Rede Globo desde Hilda Furação.
Confesso que quando vi a chamada com a Ísis Valverde no papel principal não me agradou não.
Achava o papel à cara da Emanuelle Araujo. Mais confesso que a Isis me surpreendeu.  Ninguém faria uma Sereia melhor, ela foi perfeita. A minisséries conta a trajetória da diva pop baiana. 
Quando Paulinho de Jesus decidiu ir para Salvador refazer sua vida, ele não imaginava encontrar em seu caminho uma mulher que fosse virar sua vida ao avesso. Quando ele avista Sereia saindo de uma consulta com Mãe Marina, o produtor musical se encanta por sua beleza e carisma e larga tudo para ir atrás dela.
Quem também não esperava por esse encontro era Sereia. A jovem, que acabara de ouvir de Mãe Marina que seu futuro seria de muito sucesso, fica impressionada ao saber que Paulinho trabalha no ramo musical e o convida para assisti-la cantando em um barzinho da cidade. Lá, ele conhece Mara Moreira, publicitária amiga de Sereia que a acompanha nas apresentações.
Já perdidamente apaixonado por Sereia, Paulinho decide apostar na carreira da cantora e leva o amigo Tuta Tavares, um grande marqueteiro, para ouvi-la. Arrogante e irônico, ele não leva fé na jovem, mas aceita a proposta do produtor e resolve ajudá-lo com essa nova aposta musical.
No estúdio, Tuta não consegue tirar os olhos da jovem. Neste momento, começa a nascer o "mito Sereia". Mara, Tuta e Paulinho unem forças e, juntos, aprimoram a imagem daquela que, pouco tempo depois, se torna a maior musa pop do Brasil e rainha do axé. Os desejos do trio extrapolam uma simples parceria profissional e as relações pessoais entre eles trazem à tona uma mistura de sentimentos.
Entretanto, um fato misteriosamente acontece: Sereia, é assassinada em cima do trio elétrico, em plena terça-feira de carnaval em Salvador.
Mara vai em busca então de Augustão, o insaciável guarda costa da jovem. O motivo principal é que ela não quer que a intimidade da moça seja exposta por meio da investigação policial, já que as duas mantinham um caso e Mara confessa que Sereia tinha descoberto que estava com câncer na cabeça e estava com os seus últimos dias de vida.
Todos os que à cercavam são suspeitos do assassinato da moça e começa a investigação para desvendar-se o crime. Após as várias investigações e pesquisas, chegou-se a confissão de que Só Love, por amor, matou a moça a pedido da mesma, por causa do câncer que havia descoberto, já que Sereia estava ciente que sua vida iria ao fim gradativamente. O crime é desvendado pelas pessoas que "andavam" com Sereia, mas a solução do crime nunca chegou à polícia.
No final, Tuta é assassinado e o crime não é esclarecido; Mara muda-se de Salvador; Paulinho de Jesus se casa com Mãe Marina; o governador Jotabê continua com alta popularidade; Augustão continua trabalhando como detetive e confessa sentir saudade dos tempos em que trabalhou com a eterna musa do axé.
Rola um boato que a serie vai ganhar uma versão pro cinema. Rezo pra ser verdade, e que venha com muitas cenas ineditas da  DIVINA Isis Valverde, que por favor né! Estava MARAVILHOSA, simplismente perfeita na pele de Sereia Maria de Oliveira, a nova musa do Axé!!! Como ela está linda meu povo!! E aquele cabelo, me diga!? Perfeito!
"Ela é tipo a Ivete [Sangalo]... uma pessoa em que fariam 'montinho' se a encontrassem na rua. Que tem de se esconder por causa do assédio", afirma a atriz mineira Isis Valverde, 25.
A entrevista foi concedida em Salvador, após um dia de gravações da microssérie "O Canto da Sereia", baseada no romance homônimo de Nelson Motta.
Na narrativa, a protagonista é morta em cima do trio elétrico durante o Carnaval. A investigação do crime é o fio condutor da trama.
Na Bahia, Valverde gravou os quatro episódios até o fim do mês de dezembro. Ela mal teve tempo de desencarnar da "periguete" Suelen, de "Avenida Brasil". Começou a gravar quatro dias após o fim da novela. Tempo suficiente, no entanto, para colocar um megahair no cabelo, que agora leva fios ondulados.
"Suelen tá aqui, mãinha!", gritava no celular a estudante Jaciara Santos, 17, enquanto a principal cena da série era gravada na praça Castro Alves, no domingo passado, com cerca de 500 figurantes.
Além das professoras de canto e de prosódia, a atriz ganhou dois seguranças para conter a tietagem.
Ela, que na reta final de "Avenida" não aguentava mais perguntas sobre o que tinha em comum com Suelen, admite à reportagem: "Não dá para brigar com os fatos, é algo muito recente".
O preparo para viver Sereia atropelou o papel anterior. Numa gravação no Rio, ela conta que falou em "baianês", colocando na boca da "periguete" termos como "massa", "bróder" e "rei".
LONGE DE HOLLYWOOD
Ao lado dela na entrevista, o ator Marcos Palmeira, que é uma espécie de guarda-costas da cantora, alfineta a Globo: "Quando soube, não acreditei que ela estava conseguindo [engatar dois personagens]. Só no Brasil nós aceitamos isso. Vá ver se em Hollywood é assim".
A exemplo da colega, Palmeira também mirou Ivete Sangalo para construir o seu Augustão. Ele diz que "conversou bastante" com o chefe de segurança da cantora.
O ator se derrete pela parceira. "Não a conhecia, e foi uma belíssima surpresa, um furacão de talento. Ela é meio Sônia Braga, meio Lucélia Santos... tem esse rosto singelo, mas é um mulherão."
Ele diz ter certeza de que a atriz será convidada para cantar no próximo Carnaval.
Dedicada, Valverde diz ter dispensado o playback e mostrou desenvoltura em cima do trio, acenando para políticos nos camarotes e mandando beijos para a plateia nos prédios ao redor do set..

GALERIA:





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