sábado, 24 de agosto de 2013

Marilyn Monroe 50 anos depois sua morte é ainda um mistério

 5 de agosto de 1962 morria o maior mito do cinema mundial. 50 anos depois devido ao seu envolvimento com o clã dos Kennedy e com os gângsters, e que somada à rivalidade que isso envolvia e uma espécie de acerto de contas podem explicar o fato de que todos os cômodos da casa de Marilyn possuíam gravadores escondidos, inclusive o seu quarto e o seu banheiro.

Prevaleceu, no entanto, uma versão oficial de que Marilyn morreu por overdose na ingestão de barbitúricos. Ninguém sabe de fato o que aconteceu naquela noite. Ouviu-se o barulho de um helicóptero rondando o céu de sua casa e uma ambulância foi vista esperando fora da atriz antes que a empregada (uma governanta, na verdade) desse o alarme da morte de Monroe.
As gravações de seus telefonemas (seu telefone estava grampeado!) e outras evidências da morte de Monroe desapareceram. O relatório da autópsia foi perdido de forma totalmente misteriosa. A documentação do FBI sobre seu falecimento foi suprimida e muitos dos amigos de Marilyn que tentaram investigar o que aconteceu receberam diversas ameaças de morte.
Com as linhas telefônicas de sua casa grampeadas, Marilyn era monitorada 24 horas por dia por algum grupo ou por várias pessoas. Qual o motivo de todo esse grampo telefônico? Segundo a investigação feita por Milo, os gângsters fizeram esse grampeamento com o intuito de gravar alguma conversa entre Marilyn e o então presidente Kennedy, para incriminarem-no.
No dia da morte de Marilyn, por volta das 4 horas da tarde algumas senhoras que estavam jogando cartas numa casa bem próxima à de Marilyn viram Robert Kennedy e "um homem com uma maleta de médico" entrar na casa dela. Esse homem poderia ser o médico particular ou o psiquiatra particular dela.
Naquela tarde, Robert e Marilyn discutiram muito, pois Robert havia
Naquela tarde, Robert e Marilyn discutiram muito, pois Robert havia prometido se casar com ela e interrompeu o relacionamento, o que a deixou em desespero e falta de controle emocional, o que era uma forte característica de sua personalidade. Sabe-se muito pouco sobre o que se passou daí em diante. No entanto, algumas gravações foram recuperadas.
Quando o policial chega à casa, encontrou o médico e o psiquiatra de Marilyn sentados em frente à cama da atriz e que a expressão do psiquiatra naquele momento era de culpa. Disse o investigador: “Posso dizer que foi ele quem aplicou a injeção de Nembutal líquido. Vale lembrar que naquele dia, naquele momento, foi a chance de calar Marilyn. Não esqueça de que ela havia marcado uma coletiva com a imprensa dizendo que iria contar tudo”, ressaltou o policial.

Detalhes da autópsia do corpo de Marilyn
Foto: Marilyn Monroe morta, em registro da polícia em 05 de agosto de 1962.


O legista responsável pela autopsia de Marilyn, Dr. Naguchi, reconheceu que a autópsia foi  incompleta. Segundo ele, antes mesmo do corpo chegar ao necrotério todos já haviam fixado o suicídio da atriz como causa mortis. Assim, os procedimentos da autópsia já estavam direcionados levando em conta esse motivo.
Porém, isso não impediu que Noguchi, mesmo contrariando ordens superiores, examinasse e reconhecesse que se ela tivesse se suicidado ingerindo os comprimidos oralmente, todo o trato digestivo estaria amarelo devido aos corantes que são adicionados nesse tipo de remédio. Além do que o estômago e o intestino estavam vazios e de acordo com o exame de sangue e com a análise de pedaços do fígado, o nível da substância se encontrava altíssimo no sangue e não no fígado. Uma verdade que talvez nunca será desvendada.

Foto: Marilyn Monroe morta, em registro da polícia em 05 de agosto de 1962.
Isso pode provar que a substância foi injetada diretamente na corrente sanguínea de Marilyn. Se ela tivesse ingerido os comprimidos a alta concentração da substância se daria em outros órgãos. Talvez fosse um modo de calarem a estonteante Marilyn Monroe para sempre, o que acabou acontecendo. A causa da morte oficial foi divulgada como sendo efeito do consumo exagerado de barbitúricos e a não-oficial uma conspiração da CIA que resultou em assassinato, por seu caso com a família Kennedy.

                            Últimas imagens de Marilyn Monroe

Foto: Último ensaio de Marilyn, por Bern Stern, seis semanas antes de sua morte, em junho de 1962


Sua última sessão de fotos, feita seis semanas antes da morte, revelou para o fotógrafo nova-iorquino Bern Stern, hoje com 82 anos, uma Marilyn que havia passado por uma cirurgia para retirada da vesícula, mas que não queria disfarçar a cicatriz que mostrava um corte no abdômen.
Stern desejava fotografar a atriz não tendo a ideia que anos depois seria lembrado por ter sido o último fotógrafo a captar imagens da atriz. No ensaio feito no hotel Bel-Air, na suíte 261, Marilyn pediu três garrafas de champanhe Dom Pérignon, safra de 1953, exigência anterior da diva para se deixar fotografar.
No dia 8 de agosto de 1962, o corpo de Marilyn Monroe foi velado no Corridor of Memories, n.º 24, no Westwood Memorial Park em Los Angeles (EUA). Se estivesse viva, Marilyn teria completado 86 anos em 2012. Ainda continua sendo uma das estrelas mais famosas de Hollywood de todos os tempos e sua figura e imagens a tornaram um símbolo de sensualidade e um ícone de popularidade do século XX. Segundo diversas pesquisas na imprensa internacional, Marilyn Monroe foi considerada a mulher do milênio.

Marlene Dietrich: A DIVA IMORTAL

Marlene Dietrich, nome artístico de Marie Magdelene Dietrich von Losch, (nascida
em Berlin-Schöneberg, em 27 de dezembro de 1901; falecida em Paris, França, 6 de maio de 1992) foi uma atriz cantora alemã, naturalizada estadunidense.  Conhecida por seus trabalhos artísticas e por sua sensualidade, sendo considerada pela revista Vogue como a "Marilyn Monroe alemã".Marie Magdalene Dietrich nasceu em 27 de dezembro de 1901 em Schöneberg, um distrito de Berlim, Alemanha. Ela era a mais nova das duas filhas (a irmã Elisabeth era um ano mais velha) de Louis Erich Otto Dietrich e Wilhelmina Elisabeth Josephine Dietrich. A mãe de Dietrich era de uma família abastada de Berlim que tinha uma fábrica de relógios e seu pai era um tenente da polícia. Seu pai morreu em 1911. Seu melhor amigo, Eduard von Losch, um aristocrata primeiro tenente dos Granadeiros cortejou Wilhelmina e mais tarde se casou com ela em 1916, mas morreu logo depois, como resultado de ferimentos sofridos durante a Primeira Guerra Mundial. Seus parêntes fugiram da guerra, indo para o Sul do Brasil.

Dietrich fez escola de artes cénicas e participou de filmes mudos até 1930. Em 1921, casou-se com um ajudante de diretor chamado Rudolf Sieber, e teve uma única filha, Maria, nascida em 1924.
Estreou no teatro aos vinte e três anos de idade, fazendo cinco anos de carreira apagada até ser descoberta pelo diretor austríaco Josef von Sternberg, que a convidou para protagonizar o filme Der Blaue Engel (1930), lançado no Brasil como O Anjo Azul, e baseado no romance de Heinrich Mann, Professor Unrat. Foi o primeiro dos sete filmes nos quais Marlene Dietrich e o diretor Josef von Sternberg trabalharam juntos. Os demais foram Marrocos (1930), Desonrada (1931), O Expresso de Shangai (1932), A Vênus Loira (1932), A Imperatriz Galante (1934) e Mulher Satânica (1935). Depois de trabalhar com von Sternberg, ela foi para Hollywood, onde trabalhou em filmes mais profundos e mais marcantes.
Foi convidada por Hitler para protagonizar filmes pró-nazistas, mas ela recusou o convite e se tornou cidadã estadunidense, o que Hitler tomou como um desrespeito para a pátria alemã, e chamou Dietrich de traidora.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Marlene foi ao encontro das tropas aliadas, onde cantava para divertir e aliviar a dor dos soldados. Condecorada com medalha após a guerra, Marlene descobriu um dom que poderia explorar: sua voz. Assim ela começou a cantar além de atuar. A partir de 1951, começa a se apresentar em espetáculos em Las Vegas, no Sahara Hotel.
Em 1961, Marlene protagonizou um filme que quebraria barreiras e chocaria o mundo com um assunto que ainda assustava. O filme era Julgamento em Nuremberg, que tratava do holocausto, do nazismo, e do tumultuado julgamento que condenou os grandes líderes
nazistas.
Em turnês mundiais, ela visitou inúmeros países, porém voltou para sua pátria, a Alemanha, apenas em 1962, e sua volta não agradou a todos, pois os nazistas remanescentes chamaram-na de traidora em pleno aeroporto. Marlene tinha em Berlim uma de suas melhores amigas, a também talentosa cantora e atriz Hildegard Knef.
Em 1978, Marlene protagonizou seu último filme, Apenas um Gigolô, onde contracenou com David Bowie. Porém, nesse meio tempo, ela fez várias participações em rádio e programas de televisão. Finalmente, escondeu-se em seu apartamento em Paris, onde morreu aos noventa anos de idade, de causas naturais. Porém, existem comentários de que Marlene se matou com calmantes, pois não suportava o fato de envelhecer. Outros dizem que ela tinha Mal de Alzheimer e, por isso, se matou, mas não existe nada que comprove esses comentários.
Em 2001, foi realizado um filme biográfico sobre a diva, dirigido pelo seu neto e com comentários de várias pessoas que conviveram com Dietrich, como sua filha Maria Riva, seu sobrinho, Hildegard Knef, Burt Bacharach, o filho de von Sternberg, entre outros.
Maria Riva escreveu um livro sobre sua mãe, no qual a declarava uma pessoa fria
e autoritária.
Foi a primeira mulher a usar calças publicamente, nos anos 1920.
Encontra-se sepultada em Berlin-Schöneberg (Friedhof Schöneberg III), Friedenau, Berlim na Alemanha.
Dietrich é citada na música Vogue de Madonna, na frase "Greta Garbo e (Marilyn) Monroe. Dietrich e DiMaggio. Marlon Brando, Jimmy Dean. Na capa de uma revista" pois foi considerada uma das mulheres que mais representou a moda alemã.