5 de agosto de
1962 morria o maior mito do cinema mundial. 50 anos depois devido ao seu
envolvimento com o clã dos Kennedy e com os gângsters, e que somada à
rivalidade que isso envolvia e uma espécie de acerto de contas podem explicar o
fato de que todos os cômodos da casa de Marilyn possuíam gravadores escondidos,
inclusive o seu quarto e o seu banheiro.
Prevaleceu, no
entanto, uma versão oficial de que Marilyn morreu por overdose na ingestão de
barbitúricos. Ninguém sabe de fato o que aconteceu naquela noite. Ouviu-se o barulho
de um helicóptero rondando o céu de sua casa e uma ambulância foi vista
esperando fora da atriz antes que a empregada (uma governanta, na verdade)
desse o alarme da morte de Monroe.
As gravações
de seus telefonemas (seu telefone estava grampeado!) e outras evidências da
morte de Monroe desapareceram. O relatório da autópsia foi perdido de forma
totalmente misteriosa. A documentação do FBI sobre seu falecimento foi
suprimida e muitos dos amigos de Marilyn que tentaram investigar o que
aconteceu receberam diversas ameaças de morte.
Com as linhas
telefônicas de sua casa grampeadas, Marilyn era monitorada 24 horas por dia por
algum grupo ou por várias pessoas. Qual o motivo de todo esse grampo
telefônico? Segundo a investigação feita por Milo, os gângsters fizeram esse
grampeamento com o intuito de gravar alguma conversa entre Marilyn e o então
presidente Kennedy, para incriminarem-no.
No dia da
morte de Marilyn, por volta das 4 horas da tarde algumas senhoras que estavam
jogando cartas numa casa bem próxima à de Marilyn viram Robert Kennedy e
"um homem com uma maleta de médico" entrar na casa dela. Esse homem
poderia ser o médico particular ou o psiquiatra particular dela.
Naquela tarde,
Robert e Marilyn discutiram muito, pois Robert havia
Naquela tarde,
Robert e Marilyn discutiram muito, pois Robert havia prometido se casar com ela
e interrompeu o relacionamento, o que a deixou em desespero e falta de controle
emocional, o que era uma forte característica de sua personalidade. Sabe-se
muito pouco sobre o que se passou daí em diante. No entanto, algumas gravações
foram recuperadas.
Quando o
policial chega à casa, encontrou o médico e o psiquiatra de Marilyn sentados em
frente à cama da atriz e que a expressão do psiquiatra naquele momento era de
culpa. Disse o investigador: “Posso dizer que foi ele quem aplicou a injeção de
Nembutal líquido. Vale lembrar que naquele dia, naquele momento, foi a chance
de calar Marilyn. Não esqueça de que ela havia marcado uma coletiva com a
imprensa dizendo que iria contar tudo”, ressaltou o policial.
Detalhes da
autópsia do corpo de Marilyn
Foto: Marilyn Monroe morta, em registro da polícia em 05 de agosto de 1962.
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O legista
responsável pela autopsia de Marilyn, Dr. Naguchi, reconheceu que a autópsia
foi incompleta. Segundo ele, antes mesmo do corpo chegar ao
necrotério todos já haviam fixado o suicídio da atriz como causa mortis. Assim, os procedimentos da
autópsia já estavam direcionados levando em conta esse motivo.
Porém, isso
não impediu que Noguchi, mesmo contrariando ordens superiores, examinasse e
reconhecesse que se ela tivesse se suicidado ingerindo os comprimidos
oralmente, todo o trato digestivo estaria amarelo devido aos corantes que são
adicionados nesse tipo de remédio. Além do que o estômago e o intestino estavam
vazios e de acordo com o exame de sangue e com a análise de pedaços do fígado,
o nível da substância se encontrava altíssimo no sangue e não no fígado. Uma
verdade que talvez nunca será desvendada.
Foto: Marilyn Monroe morta, em registro da polícia em 05 de agosto de 1962.
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Isso pode
provar que a substância foi injetada diretamente na corrente sanguínea de
Marilyn. Se ela tivesse ingerido os comprimidos a alta concentração da
substância se daria em outros órgãos. Talvez fosse um modo de calarem a
estonteante Marilyn Monroe para sempre, o que acabou acontecendo. A causa da
morte oficial foi divulgada como sendo efeito do consumo exagerado de
barbitúricos e a não-oficial uma conspiração da CIA que resultou em assassinato,
por seu caso com a família Kennedy.
Últimas
imagens de Marilyn Monroe
Foto: Último ensaio de Marilyn, por Bern Stern, seis semanas antes de sua morte, em junho de 1962 |
Sua última
sessão de fotos, feita seis semanas antes da morte, revelou para o fotógrafo
nova-iorquino Bern Stern, hoje com 82 anos, uma Marilyn que havia passado por
uma cirurgia para retirada da vesícula, mas que não queria disfarçar a cicatriz
que mostrava um corte no abdômen.
Stern desejava
fotografar a atriz não tendo a ideia que anos depois seria lembrado por ter
sido o último fotógrafo a captar imagens da atriz. No ensaio feito no hotel
Bel-Air, na suíte 261, Marilyn pediu três garrafas de champanhe Dom Pérignon,
safra de 1953, exigência anterior da diva para se deixar fotografar.
No dia 8 de
agosto de 1962, o corpo de Marilyn Monroe foi velado no Corridor of Memories,
n.º 24, no Westwood Memorial Park em Los Angeles (EUA). Se estivesse viva,
Marilyn teria completado 86 anos em 2012. Ainda continua sendo uma das estrelas
mais famosas de Hollywood de todos os tempos e sua figura e imagens a tornaram
um símbolo de sensualidade e um ícone de popularidade do século XX. Segundo
diversas pesquisas na imprensa internacional, Marilyn Monroe foi considerada a
mulher do milênio.