sábado, 29 de setembro de 2012

ADEUS A HEBE CAMARGO, A RAINHA DA TV BRASILEIRA


Morreu na madrugada deste sábado (29), aos 83 anos, a apresentadora de TV Hebe Camargo. Ela teve uma parada cardíaca enquanto dormia em sua casa, no Morumbi, em São Paulo. Hebe lutava desde janeiro de 2010 contra um câncer no peritônio.
No dia 27 de agosto, Hebe Camargo recebeu alta do Hospital Israelita Albert Einstein, onde ficou internada por 13 dias para um tratamento de suporte nutricional e metabólico. Em 2010, Hebe descobriu um câncer no peritônio, a membrana que envolve o aparelho digestivo. Ela retirou o tumor e fez sessões de quimioterapia.
Hebe foi um dos maiores ícones da história da TV brasileira. Filha de Ester e Fego Camargo, ela nasceu no dia 08 de março de 1929, data em que também é comemorada o Dia Internacional da Mulher, em Taubaté, São Paulo. Teve uma infância humilde, mas sua trajetória de sucesso lhe proporcionou grandes contratos nas maiores emissoras do País.
Lembrar da carreira de Hebe Camargo é traçar a história da TV no Brasil. Ela começou a vida artística na década de 40 como cantora no quarteto Dó-Ré-Mi-Fá com sua irmã Estela e as primas Helena e Maria. O grupo acabou três anos depois e Hebe e Estela criaram a dupla caipira chamada Rosalinda e Florisbela. Como a parceria durou pouco, Hebe resolveu seguir carreira solo e ficou muito popular na época.
Hebe foi convidada por Assis Chateaubriand para participar da primeira transmissão ao vivo da televisão brasileira, no bairro do Sumaré, em São Paulo, em 1950. Mas não apareceu no evento, sendo substituída por Lolita Rodrigues, de quem foi amiga sua vida toda. Na época ela alegou estar doente, mas em 2007 confessou em um programa de TV que não quis aparecer porque acompanhou o namorado em uma festa e também porque considerava a letra do hino horrível.
A carreira de cantora continuou e ela gravou um disco em homenagem a Carmem Miranda. Com isso, ganhou o título de Estrelinha do Samba e, posteriormente, A Estrela de São Paulo. Hebe chegou a participar de filmes de Mazzaropi (1912-1981) e contracenou com Agnaldo Rayol em um deles.
Apresentadora 
Hebe inicialmente substituiu Ary Barroso num famoso programa de calouros e todos perceberam seu talento como apresentadora. Em 1955, ela mudou radicalmente o seu visual, de cabelos pretos para loiros, como ficou conhecida até sua morte. Passou a apresentar o primeiro programa feminino da TV brasileira, O Mundo é das Mulheres, na TV Paulista, Canal 5, antecessora da Globo. Nessa época, chegou a apresentar cinco programas por semana.
O formato da atração já era semelhante ao programa que teve até a sua morte. Ela recebia convidados famosos em seu sofá. Entre uma das participações mais célebres está a do doutor Barnard, que fez o primeiro transplante de coração do mundo.
Casamento 
Em julho de 1964, Hebe interrompeu sua carreira de apresentadora para se casar com o empresário Décio Capuano. Os dois tiveram o único filho da artista, Marcello Camargo.
Mas logo ela retomou seu trabalho, com um programa na rádio Excelsior. Em 6 de abril de 1966, estreou na TV Record o Programa Hebe, tendo como convidado o cantor Roberto Carlos. A atração bateu recorde de audiência, chegando a obter 70% dos telespectadores.
A apresentadora terminou sua união com o empresário Décio Capuano em 1971. Dois anos depois, conheceu Lélio Ravagnani, com quem viveu até 2000, ano em que ele morreu.
Retorno para a TV 
Hebe ficou longe da TV quase 10 anos e retornou em 1981 na TV Bandeirantes. Ela ganhou um programa exibido nas noites de domingo e, posteriormente, às sextas-feiras. Depois de quatro anos de sucesso, a direção da emissora decidiu acabar com a atração.
Em 1985 ela recebeu convite do SBT e, em novembro do mesmo ano, assinou contrato. A estréia aconteceu no dia 4 de março de 1986. A artista apresentou também, entre agosto de 1991 e dezembro de 1993, o Hebe Por Elas, programa de entrevistas só com mulheres, e chegou a ter, por curto período, uma atração nas tardes de domingo.
Em 2011, Hebe mudou mais uma vez de emissora e fez sua estreia na RedeTV!, inaugurando uma nova fase na carreira de sucesso. O formato do programa, no entanto, continua o mesmo e o sofá de Hebe acabou se transformando em uma instituição da televisão brasileira.
Discos 
A carreira de cantora foi retomada em 1999. Hebe gravou o CD Pra Você. O show de lançamento do disco, realizado no Palace, alcançou enorme repercussão e originou uma turnê pelas principais capitais do País. Já o CD Como é Grande o Meu Amor por Vocês - Hebe e Convidados foi lançado em agosto de 2001, com as participações especiais de Chico Buarque, Caetano Veloso, Zezé di Camargo e Luciano, Simone, Nana Caymmi, Zeca Pagodinho, Ivete Sangalo e Fábio Jr.
Novelas 
Hebe fez poucas participações especiais em novelas e programas de comédia. A primeira foi em 1978, em O Profeta da TV Tupi. Depois participou de uma versão de Romeu e Julieta (1990), ao lado de Golias e Nair Bello, que também já morreram. A atração foi regravada em 2003. Hebe participou ainda de Meu Cunhado, de 1999, e Amigas e Rivais (2007).
Veja a lista dos discos de Hebe:
2007: As Mais Gostosas da Hebe
2001: Como é Grande o meu Amor por Vocês
1998: Pra Você
1966: Hebe
1965: Hebe 65
1963: Hebe e Vocês
1960: Sou Eu
1956: Festa de Ritmos



Pelas redes sociais, artistas internacionais reverenciam Hebe


Pelo Facebook, a cantora italiana Laura Pausini postou uma foto ao lado de Hebe, e escreveu uma mensagem em homenagem à apresentadora brasileira. Foto: Facebook/Reprodução

Pelo Facebook, a cantora italiana Laura Pausini postou uma foto ao lado de Hebe, e escreveu uma mensagem em homenagem à apresentadora brasileira
Foto: Facebook/Reprodução A notícia da morte de Hebe Camargo, no último sábado (29), atravessou fronteiras e repercutiu entre artistas internacionais, como Ricky Martin, Thalia e Gloria Stefan, que usaram as redes sociais para homenagear a apresentadora. Da Itália, a cantora Laura Pausini lamentou a morte de sua "mãe brasileira", e em uma emocionada mensagem, falou sobre sua relação com Hebe.

"Esta manhã eu acordei triste. Não sabia o porquê, e depois eu descobri que minha mãe brasileira Hebe nos deixou... Eu amei e sempre amarei aqueles olhos tão cheios de amor e a sua energia. Se ela não tivesse me encontrado na Itália, ninguém saberia de mim hoje no Brasil. Eu devo tudo a ela", escreveu. Durante toda a carreira, Laura foi uma das presenças internacionais mais presentes nos programas da apresentadora.
"Hebe foi uma guerreira em sua luta contra a doença. Realmente admiro uma mulher assim com todo o meu coração. Estou confortada pois pude dizer a ela que esperava uma filha antes que ela nos deixasse, porque toda vez que viajava a São Paulo, ela sempre dizia que queria me ver mãe. Por causa da minha gravidez eu não posso viajar para vê-la, mas eu gostaria de poder lhe dar um abraço. Hebe, sua viagem vai levá-la a conhecer uma nova vida, tão bonita como você. Minhas condolências à família, a seus amigos e a todo o Brasil. Eu te amo, Hebe. Para sempre", concluiu.
O astro porto-riquenho Ricky Martin também se manifestou ao saber da morte da apresentadora. "Hoje o Brasil perde um pouco de sua alegria. Certas pessoas tinham que ser eternas. Voa alto, Hebe. #RipHebe".
As atrizes Thalia e Gabriela Spanic, que fizeram sucesso no Brasil com as novelas mexicanas Maria do Bairro e A Usurpadora, respectivamente, homenagearam Hebe pelas redes sociais. "Uma mulher tão amorosa e querida partiu, Toda luz e força a seus familiares e amigos. Lembraremos sempre de você, Hebe", escreveu Thalia. Já a venezuelana Gabriela lamentou a perda da "rainha Hebe": "minhas mais sinceras condolências ao Brasil,uma rainha se foi. Hebe, Deus te tenha em sua glória, rainha".
Ao saber da morte de Hebe, Gloria Stefan, cantora de grande sucesso nos anos 90, comentou com tristeza a um internauta a notícia. "Tão triste ouvir sobre a perda da incrível Hebe! Minhas orações e bons pensamentos à sua família a fãs".
Morte de Hebe Camargo
Hebe Camargo morreu na madrugada deste sábado (29), aos 83 anos, após sofrer uma parada cardíaca enquanto dormia em sua casa, no Morumbi, em São Paulo. A apresentadora lutava desde janeiro de 2010 contra um câncer no peritônio (membrana que envolve o aparelho digestivo).
Após descobrir a doença, o tumor foi retirado e Hebe fez sessões de quimioterapia. Nos últimos dois anos, ela passou por tratamentos e intervenções cirúrgicas. Em junho de 2012, foi submetida uma cirurgia de emergência para a retirada da vesícula. Em 14 de agosto, ela foi internada por 13 dias no Hospital Israelita Albert Einstein, para um tratamento de suporte nutricional e metabólico.
De 2010 até setembro de 2012, Hebe apresentou um programa na RedeTV!, após quase 30 anos no SBT. Neste ano, porém, ela ficou vários meses afastada, sem gravar, para recuperação em casa. Em 27 de setembro, o SBT havia anunciado a volta da apresentadora à emisso
ra.   



quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Atores da série O Chaves: antes e depois



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O seriado Chaves faz sucesso até hoje.

O seriado Chave atravessou décadas fazendo sucesso no Brasil e conquistando gerações. Apesar de a produção ter alcançado o auge nos anos 70 e 80, a trama bem-humorada continua rendendo bons índices de audiência para o SBT, emissora de TV que apresentou o Chaves para os brasileiros.
A série televisiva mexicana foi escrita por Roberto Gómez Bolaños, que também interpreta o protagonista da história. Mesmo com formato simples e poucos recursos, o Chaves conquistou popularidade não só no Brasil, mas também em países como Espanha e Estados Unidos.
A história do seriado gira em torno de Chaves, um garoto humilde e órfão que vive numa vila. Ele convive com os outros moradores e passa por situações divertidas. O menino adora sanduiche de presunto e adota um barril como esconderijo. A série também procura retratar as relações conturbadas entre vizinhos, abordando as situações de conflitos de forma bem humorada.
O sucesso conquistado ao longo das décadas não privou o Chaves de conflitos internos. Alguns atores da série tiveram sérios desentendimentos, como Roberto Gómez Bolaños (Chaves) e Carlos Villagran (Quico). Tempos depois, a atriz María Antonieta de las Nieves (Chiquinha) também brigou com o criador do Chaves.
Confira a seguir o antes e depois dos atores da série Chaves:
Roberto Gómez Bolaños como Chaves
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Roberto Gómez Bolaños
O protagonista do seriado está com 83 anos e é casado com Florinda Meza (Dona Florinda). Atualmente vive em Cancún e trabalha como produtor.
Carlos Villagrán como Quico
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Carlos Villagrán.
O intérprete do menino mais mimado da Vila continua vivo, mas desde 2010 declarou sua aposentadoria e não interpretou mais o Quico. Carlos Villagrán está com 63 anos e atualmente mora em mora em Guadalajara, no México.
María Antonieta de las Nieves como Chiquinha/Dona Neves
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María Antonieta de las Nieves
A atriz mexicana, que hoje está com 61 anos, realizou vários trabalhos após o fim do seriado usando a imagem da sua personagem memorável ‘Chiquinha’. Recentemente ela esteve no Brasil e participou de vários programas.
Florinda Meza como Dona Florinda/Pópis
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Florinda Meza
A atriz Florinda Meza chegou a namorar o colega de elenco Carlos Villagrán durante um tempo, mas acabou se casando com Bolaños. Ela está com 64 anos e ainda faz trabalhos como atriz, cantora, diretora e escritora.
Edgar Vivar como Senhor Barriga/Nhonho
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Edgar Vivar
O interprete do dono da Vila está com 63 anos e teve o ‘Senhor Barriga’ como principal personagem da sua carreira. A última passagem no ator pelo Brasil ocorreu no mês de março, participando do programa Agora é Tarde, da Band.
Rubén Aguirre como Professor Girafales
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Rubén Aguirre
O ator está com 77 anos, é casado e pai de sete filhos. Depois de fazer sucesso com o seu personagem no seriado, resolveu montar um circo, em 1976. Ele engordou mais de 25 quilos devido ao consumo de um medicamento para tratar um problema na perna.

Atores do seriado Chaves que morreram

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Alguns atores que interpretaram personagens importantes na série O Chaves já morreram, como é o caso do Senhor Madruga (Ramón Valdés), que faleceu em 1988 e Angelines Fernández (Dona Clotilde/ Bruxa do 71) que coincidentemente morreu com 71 anos, em 1994. Horácio Gómez Bolaños (Godilez) e Raul Padilla (Jaiminho) também já passaram desta para melhor.

Ídolos dos adolescentes dos anos 90


Relembre os famosos que consagraram séries, músicas e filmes, apreciados pelos adolescentes dos anos 90:



Macaulay vivenciou uma trajetória que poucos atores infantis de Hollywood conseguiram escapar. Primeiro, a glória – cravou seu nome na história do cinema como o mais bem-sucedido representante dessa categoria de ator em todos os tempos. Depois, o esquecimento – Macaulay sumiu das telas a partir de 1994, enquanto seus pais se engalfinhavam numa batalha por sua fortuna de 17 milhões de dólares. A muito custo, o ator garantiu na Justiça o direito de cuidar de seu dinheiro.Em agosto de 2012, Kit Culkin, pai de Macaulay Culkin, afirmou que está "traumatizado" e quer reconciliar-se com o filho, com quem não fala há 15 anos, pois dependência de drogas e álcool deterioraram o estado de saúde do ator

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O loiro não mudou muito com o passar dos anos. (Foto:Divulgação)
Cláudio Heinrich: o ator brasileiro fez sucesso com as adolescentes ao participar da novela Malhação, de 1995 a 1997. Na pele do personagem Dado, ele provocou muitos suspiros nas meninas. Hoje, Cláudio está com 39 anos e o seu último trabalho foi em Vidas em Jogo, trama da Rede Record.
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O ator de Gasparzinho teve problemas com drogas. (Foto:Divulgação)
Devon Sawa: o ator protagonizou o filme “Gasparzinho” em 1995, fez sucesso por um tempo, mas sumiu da mídia ainda no final dos anos 90. Ele esteve envolvido em polêmicas, como uso de drogas e prisão por agressão.
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Jason Priestley mudou bastante desde o fim de Barrados no Baile. (Foto:Divulgação)
Jason Priestley: o ator ficou famoso na década de 90 graças ao personagem Brandon Walsh, que viveu nas nove temporadas do seriado Barrados no Baile. Hoje, com 42 anos, ele ainda é lembrado pelo adolescente que interpretou durante anos.  
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Zac, Taylor e Isaac Hanson se tornaram pais de família. (Foto:Divulgação)
Irmãos Hansons: Zac, Taylor e Isaac Hanson se tornaram febre mundial em 1997, conquistando os corações das adolescentes com músicas doces e delicadas. Passados mais de 10 anos desde o início da carreira, os três cresceram, cortaram os cabelos e se tornaram pais de família.
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A boy band sucesso nos anos 90 continua em atividade. (Foto:Divulgação)
Backstreet Boys: a ‘boy band’ dominou as paradas de sucesso com suas principais músicas, como o single “Everybody”. O grupo formado por Brian Littrell, Nick Carter, AJ McLean, Howie Dorough e Kevin Richardson estourou principalmente no ano de 1997 e seguiu conquistando fãs de todas as paredes do mundo até o final da década. Entre idas e vindas, a banda continua se apresentando.
Saiba mais: As boy bands que mais fizeram sucesso
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O grupo formado por meninas lançou tendências entre as adolescentes dos anos 90. (Foto:Divulgação)
Spice Girls: as cinco garotas britânicas conquistaram a preferência de muitos adolescentes com o single “Wannabe”. Emma Bunton, Geri Halliwell, Melanie B, Melanie C e Victoria Beckham conquistaram o auge da carreira em 1996 e juntas revolucionaram o pop britânico. O grupo ditou tendências entre as adolescentes da época e realizou shows em todas as partes do mundo. O último encontro das integrantes aconteceu no encerramento das Olimpíadas de Londres 2012.
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Britney abandonou a imagem de menina inocente há muito tempo. (Foto:Divulgação)
Britney Spears: a princesinha do pop teve a sua estreia no final da década de 90, mais precisamente em 1998, é logo conquistou a preferência do público teen, que ansiava por uma nova diva. Entre abusos de bebidas , unhas roídas e cabeça raspada, a carreira de Britney continua a todo vapor.
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A inesquecível Blossom. (Foto:Divulgação)
Mayim Bialik: a atriz norte-americana interpretou a protagonista da série Blossom e nunca mais conseguiu se livrar da imagem da adolescente engraçada. Em 2012, ela sofreu um grave acidente de carro, no qual perdeu um dos dedos da mão esquerda.
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Jennifer Aniston se consagrou nas 10 temporadas da série Friends. (Foto:Divulgação)
Jennifer Aniston: a atriz construiu uma carreira de sucesso durante a década de 90, ao interpretar Rachel Green na série Friends ao longo de 10 temporadas. Atualmente com 43 anos, Jennifer faz sucesso com os seus filmes de comédia romântica.
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Brad Pitt envelheceu, mas continua fazendo sucesso com as mulheres. (Foto:Divulgação)
Brad Pitt: nos anos 90, quando se falava a respeito de “homem bonito”, Brad Pitt vinha na mente das adolescentes. O ator apareceu em grandes filmes da década, como Thelma & Louise, Se7en, Inimigo Íntimo, Encontro Marcado e Clube da Luta. Hoje Brad está com 48 anos, é casado com Angelina Jolie, tem seis filhos e continua sendo um dos atores mais requisitados de Hollywood.
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Will Smith se consagrou com a série "Um Maluco no Pedaço". (Foto:Divulgação)
Will Smith: na mesma época de Blossom surgiu uma série chamada “Um Maluco no Pedaço”, estrelada por Will Smith ainda adolescente. O ator está com 43 anos atualmente, é também rapper, produtor cinematográfico, produtor musical e produtor de televisão. Um dos seus últimos trabalhos foi MIB – Homens de Preto III.
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O galã causou suspiros em muitas adolescentes da década de 90. (Foto:Divulgação)
Leonardo DiCaprio: o ator conquistou fãs durante a década de 90, após viver o personagem Jack no filme Titanic. Além de bonito e charmoso, Leonardo se tornou um profissional influente no cinema norte-americano.
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Neve Campbell se tornou conhecida ao protagonizar a saga de filmes "Pânico". (Foto:Divulgação)
Neve Campbell: na segunda metade da década de 90, a saga de filmes de terror Pânico se tornou conhecida e revelou Neve Campbell, que interpretou a inesquecível protagonista Sidney Prescott. Atualmente, a atriz está empenhada nas gravações do longa Pânico 5.

DE VOLTA AO ANOS 90

Vale a pena lembrar neh na nossa época, brincávamos na rua sem medo de cair e machucar as meninas não preocupavam com beleza igual hoje, nem pensavam em ter celular, ficar no computador o dia inteiro conversando com amigos via MSN e sim conversar pessoalmente, brincar de queimada, amarelinha, pé de lata, pulando corta, rouba bandeira, queimada entre outras coisas que vocês podem relembrar de sua infância com as fotos abaixo.



o saudade dessa época.

domingo, 9 de setembro de 2012

HILDA FURAÇÃO: FICÃO E REALIDADE, A VERDADE POR TRAZ DO MITO.


      Ao final de 1997, o elenco fixo do SBT é chamado para trabalhar, desta vez em um projeto de comédias de situação. Ana Paula Arósio, cujo contrato vencia em maio do ano seguinte, está indecisa se participa das histórias com texto argentino, enquanto começa a ser sondada pela Globo. A reação do SBT com o "assédio global" não é nem um pouco positiva, como era de se esperar, pois a emissora paulista investiu na formação de Ana Paula como atriz durante quase três anos. As negociações se arrastaram durante um mês, e finalmente Ana Paula é liberada para participar de um dos maiores projetos de teledramaturgia da Globo: a minissérie Hilda Furacão.

      A obra é uma adaptação do livro de mesmo nome, escrito por Roberto Drummond em 1993. Conta a história de Hilda Gualtieri Müller, a "Garota do Maiô Dourado", uma belíssima e recatada moça da família mineira, que no dia de seu casamento, em 1.º de abril de 1959, abandona o noivo e vai viver em um prostíbulo na zona boêmia de Belo Horizonte. Os seus motivos fazem parte de um mistério muito bem guardado por ela, que intriga o próprio Roberto Drummond, um jovem jornalista que trabalhava para o tablóide "Binômio", de José Maria Rabelo.

      Hilda acaba por despertar a curiosidade dos editores do "Binômio", que escalam Roberto para acompanhar os acontecimentos na Zona Boêmia. Frei Malthus, amigo de infância de Roberto e clérigo bastante respeitado pela família de BH, realiza em plena praça o exorcismo de Hilda Furacão, mas uma súbita tempestade desaba, e todos saem correndo. Hilda, na confusão, perde seu sapato, que é achado por Malthus, e o esconde.


      Tendo como cenário de fundo as transformações do Brasil naquela época, a narrativa se desenvolve de maneira deliciosa, com vários núcleos além dos personagens principais: a ambição de Aramel, o Belo, também amigo de infância de Roberto, de se tornar galã de Hollywood; os conflitos entre a modernidade e o conservadorismo na pequena Santana dos Ferros; a militância comunista; a emisora de rádio Inconfidência e o apresentador MC, apaixonado por Gabriela M. Enquanto isso, Hilda e Malthus se aproximam cada vez mais, vivendo um amor intenso e proibido. A saída de Hilda Furacão do Maravilhoso Hotel tem uma data marcada: o 1.º de abril de 1964, exatamente 5 anos após sua chegada. Mas o dia da mentira também traz o fim de um sonho e o início de um pesadelo, o do golpe militar.


      A história parecia ter caído como uma luva para a televisão. Com a adaptação de Glória Perez e direção de Wolf Maia, a minissérie começa a ser gravada em novembro de 1997, contando com supervisão do próprio Roberto Drummond. Boa parte das locações é feita em Tiradentes, cidade histórica de Minas Gerais, e as gravações correm em ritmo acelerado, durando até fevereiro.



      Mas o sucesso de Hilda Furacão é total. Estreando no dia 27 de maio de 1998 e com 31 capítulos, atinge uma audiência de até 32 pontos, superando inclusive a novela das 20 hs, "Torre de Babel". A série conseguiu cativar a atenção do país, em pleno desenrolar de uma Copa do Mundo. O livro de Roberto Drummond chega à lista dos mais vendidos, assim como o CD com a trilha sonora da minissérie. A Globo traduz a série para o francês e inglês, e a coloca à venda no mercado internacional.

      Além da consagração de Ana Paula Arósio, a série ainda alavancou a carreira de vários atores, entre eles Matheus Natchergaele (o travesti "Cintura Fina"), Thiago Lacerda (Aramel) e Carolina Kasting (Bela B.). Justiça feita a tanto sucesso, "Hilda Furacão" recebeu o prêmio de melhor teledramaturgia de 1998 da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA).

Ficha Técnica

    Adaptação: Glória Perez
    Direção de núcleo: Wolf Maia
    Direção: Maurício Farias e Luciano Sabino
    Direção de Produção: Carlos Henrique Cerqueira Leite
    Gerente de Produção: Roberto Câmara
    Direção Musical: Mariozinho Rocha
    Direção de Fotografia: Ricardo Gaglianone
    Figurino e Direção de Arte: Yurika Yamazaki
    Cenografia: Claudia Alencar e Alexandre Gomes

Elenco:

    Ana Paula Arósio (Hilda)
    Rodrigo Santoro (Malthus)
    Selton Mello (Roberto Drummond)
    Thiago Lacerda (Aramel)
    Stênio Garcia (Tonico Mendes)
    Tereza Seiblitz (Gabriela M.)
    Sérgio Loroza (MC - radialista)
    Ricardo Blat (Cidinho - ajudante de Tonico Mendes)
    Carolina Kasting (Bela B. - namorada de Roberto)
    Eva Todor (Dna. Loló Ventura)
    Rogério Cardoso (Ventura - marido de Dna. Loló)
    Cininha de Paula (Luciana - amiga de Dna Loló)
    Débora Duarte (Çãozinha - tia de Roberto)
    Walderez de Barros (Ciana - tia de Roberto)
    Marcos Oliveira (Zé Viana - namorado de Çãozinha)
    Zezé Polessa (Dona Neném - mãe de Malthus)
    Iara Jamra (Beata Fininha)
    Mara Manzan (Nevita)
    Marilena Cury (Alição - prostituta de Santana dos Ferros)
    Thais Tedesco (Alice - prostituta de Santana dos Ferros)
    Yachmin Gazal (Alicinha - prostituta de Santana dos Ferros)
    Paulo Autran (Padre Nelson)
    Marcos Frota (Padre Geraldo)
    Guilherme Karan (João Dindim - sacristão)
    Luís Mello (Padre Cyr)
    Otávio (Mário Lago)
    Chico Diaz (Orlando Bonfim - vereador de BH)
    Cláudia Alencar (Divinéia)
    Paloma Duarte (Leonor)
    Rosi Campos (Maria Tomba-Homem)
    Matheus Natchergaele (Cintura Fina)
    Tarcísio Meira (Cel. João Possidônio)
    Roberto Bonfim (Cel. João Filogônio)
    Eliane Giardini (Dona Bertha Müller - mãe de Hilda)
    Henri Pagnocelli (Sr. Müller - pai de Hilda)
    Arlete Salles (Madame Janete - cartomante de Hilda) 

 A VERDADEIRA HILDA FURAÇÃO:



Quem a tirou dos prostíbulos da Savassi, na capital mineira, foi simplesmente Paulo Valentim (1932-1984), artilheiro e ídolo do esquadrão montado pelo time de General Severiano a partir de 1955.
A verdadeira Hilda Furacão (na foto com Paulo Valentim em Buenos Aires) nada tinha a ver, é óbvio, com a Ana Paula Arósio que viveu seu papel na televisão. A autêntica Hilda Furacão casou-se na igreja com Paulo Valentim, tendo como padrinho João Saldanha (1917-1990), numa cerimônia que quase virou notícia de jornal. Quem me contou tudo isso foi meu amigo Neivaldo Carvalho (1933-2006), um dos mais corajosos e ecléticos jogadores que o Botafogo já teve até os dias de hoje e contemporâneo de Paulo Catimba Valentim nos grandes e inesquecíveis tempos do clube de General Severiano.
A cerimônia do casamento teve momentos de suspense. A certa altura, o padre, com pouquíssima sutileza, fez um sermão e, dirigindo-se à Hilda, disse que esperava que ela abandonasse de vez a chamada mais antiga das profissões. Paulo Valentim irritou-se e queria bater no padre. Curiosamente, quem interveio e evitou um conflito generalizado foi nada menos do que João Saldanha, que de religioso não tinha nada, pois era marxista-leninista de carteirinha. Por sorte a cerimônia chegou ao final e, entre mortos e feridos, todos se salvaram. Só houve muito medo por parte dos coroinhas que ajudavam o padre.
Daí em diante, pelo menos a partir de 1984 – ano da morte de Paulo Valentim – nada se sabe de Hilda Furacão. Neivaldo me dizia que acreditava que ela teria ido para o México – por onde Paulo Valentim também andou – e simplesmente desaparecido do mapa. Quanto a Paulo Valentim – ídolo também no Boca Juniors, por fazer muitos gols no River Plate – sabe-se apenas que morreu pobre em Buenos Aires, e que só não foi enterrado em cova rasa, para indigentes, porque o presidente do Boca, J.J.Armando comprou-lhe uma sepultura modesta.