quarta-feira, 28 de setembro de 2011

GRATUIDADE DO TRANSPORTO PÚBLICO É DIREITO DO IDOSO

Assuntando Acerca da GRATUIDADE do Transporte Coletivo   
            Como Direito do Idoso




                Vamos aproveitar o momento de comemoração do Dia do Idoso,
                 para ler,  conhecer,  e refletir sobre os conteúdos dos Arts. 39,40,
                41 e 42 do “Estatuto do Idoso” ou Lei nº 10.741, DE 01 de outubro
                 de 2003, regulamentado (a) pelo decreto nº 5.130, de 10 de ju-
                 lho de 2004.
                 CAPÍTULO X
DO TRANSPORTE
Art. 39.
Aos maiores de 65 (sessenta e cinco) anos fica assegurada a gratuidade dos
transportes coletivos públicos urbanos e semi-urbanos, exceto nos serviços seletivos e
especiais, quando prestados paralelamente aos serviços regulares.
§ 1º Para ter acesso à gratuidade, basta que o idoso apresente qualquer documento
pessoal que faça prova de sua idade.
§ 2º Nos veículos de transporte coletivo de que trata este artigo, serão reservados 10%
(dez por cento) dos assentos para os idosos, devidamente identificados com a placa de
reservado preferencialmente para idosos.
§ 3º No caso das pessoas compreendidas na faixa etária entre 60 (sessenta) e 65
(sessenta e cinco) anos, ficará a critério da legislação local dispor sobre as condições para
exercício da gratuidade nos meios de transporte previstos no caput deste art
Aos maiores de 65 (sessenta e cinco) anos fica assegurada a gratuidade dos caput deste artigo.
Art. 40.
No sistema de transporte coletivo interestadual observar-se-á, nos termos da legislação específica: Redação dada pela Lei n°12.419.
Redação anterior: I – reserva de 3% (três por cento) das unidades residenciais para atendimento aos idosos;
Redação dada pela Lei nº 12.419.
I – a reserva de 2 (duas) vagas gratuitas por veículo para idosos com renda igual ou
inferior a 2 (dois) salários-mínimos;
II – desconto de 50% (cinqüenta por cento), no mínimo, no valor das passagens, para
os idosos que excederem as vagas gratuitas, com renda igual ou inferior a 2 (dois)
salários-mínimos.
Parágrafo único. Caberá aos órgãos competentes definir os mecanismos e os critérios
para o exercício dos direitos previstos nos incisos I e II.
Art. 41. É assegurada a reserva, para os Idosos nos termos da lei local, de 5% ( cinco
cento) das vagas nos estacionamentos públicos e privados, as quais deverão ser posicionadas
de forma a garantir a melhor comodidade ao idoso.
É assegurada a reserva, para os idosos, nos termos da lei local, de 5% (cinco por
Art. 42.
É assegurada a prioridade do idoso no embarque no sistema de transporte coletivo.


 
Observações Pessoais

Ao estabelecer o caput do Art. 39, que: “Aos maiores de 65 (sessenta e cinco) anos fica assegurada a gratuidade dos transportes coletivos públicos urbanos e semi-urbanos, (subtende-se claramente que nenhuma lei Municipal ou Estadual  tem competência legal para modificar o conteúdo de uma Lei Federal). Resta ao Município e ao Estado contentar-se em legislar para a faixa etária que antecede aos 65 ( sessenta e cinco) anos (Art.39 § 3º) e para os “serviços seletivos, quando prestados paralelamente aos serviços regulares” (parte final do Caput do Art. 39). O § 1º do Art.39 deixa acintosamente claro que para ter acesso à GRATUIDADE , BASTA QUE O IDOSO APRESENTE QUALQUER  DOCUMENTO  PESSOAL  (RG, Carteira de Trabalho ou Profissional, Carteira de Habilitação para o Trânsito, Passaporte ETC ....) QUE FAÇA PROVA DE SUA IDADE.  Portanto, barrar um  Idoso que apresente qualquer  documento pessoal que faça prova de sua idade, em transporte público urbano e semi-urbano, fere o Art. 39 §1º do “Estatuto do Idoso”, e, também, o Art.10º, §1º I e § 3º porque submeteu o Idoso a tratamento vexatório é constrangedor. Ao meu ver basta o Município respeitar a Lei. Caberá, também, aos órgãos competentes definir os mecanismos e os critérios para os direitos previstos nos incisos I e II do Art. 40, conforme estabelece em seu parágrafo único . Quanto ao Art. 42, é, irrefutável  que é assegurada a prioridade  do Idoso no embarque no sistema de transporte coletivo.Isto significa que o Idoso deve tomar a condução  primeiro.

Agora aqui, é questão de educação!
Até breve!
127 = Telefone da Ouvidoria do Ministério Público de Minas Gerais ( uma dica). 

Montes Claros,  28 de setembro de 2011
Romildo Ernesto de Leitão Mendes



Dias na fila para viajar de graça
O DIA sai às ruas para verificar como anda o respeito aos idosos. Na primeira reportagem, humilhação e espera por semanas para obter direito garantido na lei


Rio - Segundo estado com maior número de idosos do Brasil, de acordo com o Censo 2010 do IBGE (veja gráfico abaixo), o Rio de Janeiro lidera a lista de reclamações quando o assunto é desrespeito a eles. Para cobrar o cumprimento do Estatuto do Idoso e garantir a proteção plena aos mais de 2 milhões de aposentados do estado, o jornal O DIA lança serviço especial.
Na estreia, nosso ‘Vovô Secreto’ desembarca na Rodoviária Novo Rio com uma câmera escondida. A missão: checar se as empresas de transporte rodoviário intermunicipal e interestadual estão cumprindo a lei que concede a gratuidade.
De acordo com o Estatuto do Idoso, maiores de 60 anos e com renda de até dois salários mínimos (R$1.090) têm direito a dois assentos gratuitos em viagens de ônibus convencional. Na primeira tentativa de embarcar para a Região dos Lagos, humilhação, filas de mais de 30 minutos em pé para o atendimento e espera de 20 dias a um mês para obter o bilhete especial para idosos. Quando o destino mudou para Petrópolis, mau atendimento no guichê e restrição de horários com assento especial.

Informada do descaso com os aposentados, a direção do Departamento de Transportes Rodoviários (Detro) alegou desconhecer a longa fila de espera, no mínimo, de 20 dias para obter a gratuidade. O diretor técnico operacional, João Cassimiro, disse que o Detro precisaria de mais denúncias para flagrar irregularidades.

Ele garantiu que há fiscalizações baseadas nas denúncias, mas dependem da participação da população. Disse que há operações diferenciadas, com agentes sem coletes e carros descaracterizados para facilitar o flagrante. “Mas as empresas acabam maquiando o atendimento”, alegou Cassimiro.

POSICIONAMENTO DAS EMPRESAS

A multa mínima para as empresas flagradas por infringir a Lei do Idoso é de R$ 1.616,40. Segundo o Departamento de Transportes Rodoviários, o valor pode dobrar de acordo com o número de reincidências.

A reportagem contatou as empresas citadas nessa matéria. A respeito da longa fila de espera, de no mínimo 20 dias, por exemplo, a Auto Viação 1001 informou, em nota, “que atende a mais de 800 mil gratuidades por ano nas suas linhas estaduais e federais e a espera pela marcação das passagens em alguns trechos se dá pela alta demanda na procura pelo benefício, onde as vagas são preenchidas rapidamente com a retirada antecipada das passagens pelos idosos”.
“A empresa lembra que somente duas poltronas são destinadas aos idosos por ônibus conforme a legislação e, quando não há disponibilidade do dia e horário solicitado pelo idoso no momento do atendimento, é oferecida a ele a opção mais próxima para marcação da passagem”, esclareceu a 1001, em comunicado.

Sobre a restrição dos horários em assentos especiais aos idosos, a companhia Única Fácil alegou que, para o destino Rio de Janeiro -Petrópolis, há ônibus partindo a cada 30 minutos. Quando a demanda é maior, são oferecidos carros extras com intervalos de 10 minutos.
O idoso precisa chegar à rodoviária com antecedência mínima de 30 minutos para o embarque. Se não conseguir assento especial no primeiro horário, ele poderá tentar viajar no veículo seguinte.

Até o fechamento desta edição, a empresa Expresso Brasileiro não retornou para prestar esclarecimentos.


Comissão aprova prioridade para idoso e deficiente

Ilustrativa
A Comissão de Viação e Transportes aprovou na quarta-feira proposta que prevê prioridade para o atendimento de idosos e de pessoas com deficiência no transporte coletivo. O texto aprovado é um substitutivo do relator, deputado William Dib (PSDB-SP), ao Projeto de Lei 97/11.

Segundo o texto aprovado, caberá ao Poder Público estabelecer procedimentos operacionais nos serviços de transporte coletivo de passageiros para assegurar o atendimento adequado das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

O substitutivo estabelece que o Programa Nacional de Acessibilidade, previsto na Lei 10.098/00, deverá priorizar a destinação de recursos no atendimento às pessoas com deficiência para que tenham acesso a sistemas de comunicação e sinalização e aos sistemas de transporte público de passageiros.

Estatuto do Idoso

O texto aprovado pela comissão também altera o Estatuto do Idoso (Lei 10.741/03) para prever que o Poder Público disponibilize atendimento prioritário ao idoso nos transportes coletivos públicos urbanos e semiurbanos e para o idoso em viagem fora do seu domicílio.

As medidas previstas no substitutivo foram originalmente apresentadas em voto em separado do deputado Mauro Lopes (PMDB-MG). O deputado William Dib acolheu esse voto em seu parecer.

Linguagem universal

O projeto original, do deputado Walter Tosta (PSD-MG), previa a adoção de linguagem universal no transporte público municipal, intermunicipal e interestadual rodoviário de passageiros para assegurar a mobilidade e a acessibilidade de todas as pessoas, inclusive turistas estrangeiros e analfabetos. Essa linguagem universal teria como base números e avisos sonoros e luminosos.

O substitutivo aprovado, no entanto, excluiu essa previsão. O relator seguiu entendimento de que a disponibilização de informações sobre o transporte público urbano é competência dos municípios, enquanto o transporte intermunicipal é competência dos estados.

Tramitação

A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Reportagem – Jaciene Alves
Edição – Pierre Triboli

Agência Câmara de NotíciasA Comissão de Viação e Transportes aprovou na quarta-feira proposta que prevê prioridade para o atendimento de idosos e de pessoas com deficiência no transporte coletivo. O texto aprovado é um substitutivo do relator, deputado William Dib (PSDB-SP), ao Projeto de Lei 97/11.

Segundo o texto aprovado, caberá ao Poder Público estabelecer procedimentos operacionais nos serviços de transporte coletivo de passageiros para assegurar o atendimento adequado das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

O substitutivo estabelece que o Programa Nacional de Acessibilidade, previsto na Lei 10.098/00, deverá priorizar a destinação de recursos no atendimento às pessoas com deficiência para que tenham acesso a sistemas de comunicação e sinalização e aos sistemas de transporte público de passageiros.

Estatuto do Idoso

O texto aprovado pela comissão também altera o Estatuto do Idoso (Lei 10.741/03) para prever que o Poder Público disponibilize atendimento prioritário ao idoso nos transportes coletivos públicos urbanos e semiurbanos e para o idoso em viagem fora do seu domicílio.

As medidas previstas no substitutivo foram originalmente apresentadas em voto em separado do deputado Mauro Lopes (PMDB-MG). O deputado William Dib acolheu esse voto em seu parecer.

Linguagem universal

O projeto original, do deputado Walter Tosta (PSD-MG), previa a adoção de linguagem universal no transporte público municipal, intermunicipal e interestadual rodoviário de passageiros para assegurar a mobilidade e a acessibilidade de todas as pessoas, inclusive turistas estrangeiros e analfabetos. Essa linguagem universal teria como base números e avisos sonoros e luminosos.

O substitutivo aprovado, no entanto, excluiu essa previsão. O relator seguiu entendimento de que a disponibilização de informações sobre o transporte público urbano é competência dos municípios, enquanto o transporte intermunicipal é competência dos estados.

Tramitação

A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Reportagem – Jaciene Alves
Edição – Pierre Triboli

Agência Câmara de Notícias

COMEMORAR A SEMANA DO IDOSO É...

Comemoração da Semana do Idoso é conhecer , refletir e respeitar

                                 os direitos  dos da “Digna Idade”






Aqui ( no Oiapoque) e acolá ( no Chuí) , o que se vê é um desrespeito, velado  ou explícito  às normas do “Estatuto do Idoso”.

Unamo-nos, idosos, para que a força de nossa voz, se faça ouvir junto às autoridades a fim de cessar o desrespeito às normas do “Estatuto do Idoso” ou Lei nº 10.741, de 01 de outubro de 2003, regulamentado ( a) pelo decreto nº 5.130, de 07 de julho de 2004.

Devido a esta deplorável constatação de desrespeito às normas do “Estatuto do Idoso”, no cotidiano de nossas vidas, se faz necessário que nós, os da “Digna Idade” ou Idoso ( após os 65 anos) leiamos, todos os dias, o dito estatuto , para conhecermos os nossos direitos e sabermos discernir o que é direito nosso e o que é favor, benesse ou bondade, decorrentes de uma boa educação ou de uma profunda consciência de cidadania.

O Idoso ou o da “Digna Idade” precisa receber e ter informações transparentes   acerca de seus direitos, para exigi-los e denunciar quando desrespeitados, de maneira cordial ,mas com firmeza , junto a órgãos de proteção jurídico- social de defesa  dos seus direitos, quais sejam: segundo o Art. 7º do “Estatuto do Idoso”, que reza o seguinte: “Os Conselhos  Nacional, Estaduais, do Distrito Federal e Municipais do Idoso, previstos na Lei nº 8.842, de 04 de janeiro de 1994, zelarão pelo cumprimento dos direitos do Idoso definido nesta Lei. Também ô Art. 19, II do mesmo Estatuto, menciona, além dos órgãos acima citados, o Ministério Público, que, em Montes Claros-MG, atende a partir de 12 hs, e que  se situa à Av. Cula Mangabeira, 345, Santo Expedito, CEP: 39401-001, telefone geral (38) 3223-3343 ou 3223-3413.

Toda afirmação, aqui explicitada, supõe a certeza de que há magníficas exceções de adesão às normas do “Estatuto do Idoso”, por parte de muitas instituições públicas e, ou, privadas. Exemplificando: a Receita Federal  cumpre na íntegra o dispositivo  do conteúdo do Art. 3º, parágrafo único, IX-“prioridade no recebimento da restituição do Imposto de Renda.”

Idosos, fiquem atentos, pois “ quem dorme, o direito não protege”.

Até breve!

                                          Montes Claros  26 de setembro de 2011

                                          Romildo Ernesto de  Leitão Mendes


FONTE: http://recordacoescenicas.blogspot.com/

Lavadeiras de Almenara: As Donas da Voz



O canto delas lava a alma de quem ouve. O Coral das Lavadeiras de Almenara, formado por nove senhoras entre 50 e 80 anos, e que chega ao segundo CD, experimenta o gosto do sucesso, do Vale do Jequitinhonha, nordeste de Minas, a Portugal, onde realizou turnê no ano passado, mudando bastante a rotina de Adélia Barbosa da Silva, Ana Isabel da Conceição, Emília Maria de Jesus, Juracy Lima da Silva, Mirian Fernandes Pessoa, Santa de Lourdes Pereira, Sebastiana Dias Silva, Tereza Novais e Valdenice Ferreira dos Santos. 
Com arranjos do cantor, compositor e pesquisador Carlos Farias, responsável pela idealização do coral das lavadoras-cantoras, o CD “Aqua” será lançado hoje à noite no BDMG Cultural, em Belo Horizonte. Amanhã, as donas da voz levam sua alquimia sonora ao Coreto da Praça da Liberdade, às 19h30, ao lado de outros corais integrantes do projeto “Quatro Cantos”, entre esses o Angelus, o BDMG e o Canto Livre, de Betim. 
“As lavadeiras são guardiãs de antigas canções, cuja origem vem se perdendo na memória. São cânticos de trabalho, lúdicos e de louvação, heranças de antigos canoeiros, ribeirinhos, caboclos, tropeiros e colonizadores. Além disso, são também retratos poéticos da alma de Minas, que mostram uma fusão rítmica de elementos negros, indígenas e portugueses, reveladores de nossa brasilidade” _ salienta Carlos Farias. 
A diversidade rítmica e melódica destas intérpretes genuinamente populares pode ser escutada em autênticos batuques, sambas, chorinhos, afoxés, frevos, cantigas de roda, toadas e modinhas. Em 2002, capitaneadas por Farias, elas gravaram o primeiro disco, “Batukim Brasileiro”, lançado até mesmo em Portugal, quando as lavadeiras se apresentaram na Ilha de Madeira, convidadas pelo governo lusitano como atrações do 3º Festival de Arte, Criatividade e Recreação. 
“Estamos pesquisando esta herança musical desde 1985. Com a criação do Coral, em 1991, as lavadeiras se tornaram fiéis depositárias e intérpretes de um saber que encanta pessoas em todo o Brasil e no exterior. O trabalho delas é uma forma de enriquecer o patrimônio cultural imaterial brasileiro, gerando renda e promovendo inclusão social”, afirma Farias. 
Na visão do cantor e compositor, “Aqua” despe a maturidade das senhoras do Jequitinhonha. “Além das questões ecológicas, também presentes no álbum anterior, neste elegemos a água como tema. Fonte de vida e ingrediente fundamental para o trabalho das lavadeiras, ela permeia várias canções do disco. Os ritmos e as letras também revelam a miscigenação e o sincretismo religioso dos brasileiros”. 
Sagrado e profano se misturam nas 13 faixas do CD, que conta com participações especiais de Rubinho do Vale e Pereira da Viola, artistas comprometidos com as raízes da cultura popular brasileira. 
Tereza Novais, uma das lavadeiras-cantoras, nunca se esqueceu da primeira vez que viu Farias. Em Almenara, as lavadeiras encontravam-se às margens do rio Jequitinhonha e, enquanto realizavam seus ofícios domésticos, punham a vida e a prosa em dia, aproveitando para relembrar antigas canções, passadas de mãe para filha, ao longo das décadas. “Apareceu aquele rapaz arrumadinho, que se interessou pelo que a gente fazia e cantava. Era o Carlos, e a vida da gente mudou desde aquele dia”, afirma Tereza. 
Adélia Barbosa da Silva conta que aprendeu as músicas com sua mãe. “E ela ouvia tudo isso da boca da mãe dela. Desde pequena, sabia tudo de ouvido, de tanto a gente imitar e escutar. Hoje eu fico muito feliz de poder agradar tanta gente”, conta. “A gente fica toda, toda, de poder cantar pra tanta gente, de escutar tanto carinho da boca dos outros. Imagina, fio, gente que a gente nunca viu antes” _ complementa Santa de Lourdes Pereira.

Prêmio Culturas Populares vai pra Lavadeiras de Almenara


O Coral das Lavadeiras de Almenara foi um dos grupos escolhidos pelo Ministério da Cultura para receber o Prêmio Culturas Populares 2009 - Edição Mestra Dona Isabel. O concurso visa reconhecer e premiar a atuação de Mestres e Grupos/Comunidades responsáveis por iniciativas exemplares que envolvam as expressões das culturas populares brasileiras.

A Secretaria da Identidade e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura publicou no Diário Oficial da União do dia 04 de agosto, Seção 3, a 2ª lista dos selecionados no Concurso, que contempla 192 inscrições, sendo 88 de grupos informais e formais e 104 mestres, com recursos de R$ 1.920.000,00. Constam da mesma publicação mais 12 premiados que substituirão 12 selecionados que não atenderam ao 1º ato convocatório.

O Prêmio Culturas Populares 2009, que homenageia a artesã ceramista do Vale do Jequitinhonha Dona Izabel Mendes da Cunha, teve 2.789 iniciativas inscritas. A fase de premiação da 1ª lista já foi concluída, com a transferência para cada um dos premiados da quantia de R$ 10.000,00, totalizado o montante de R$1.820.000, 00. As candidaturas foram selecionadas por uma comissão composta por 32 membros, entre artistas e pesquisadores, além de técnicos do Sistema MinC, que esteve reunida entre os dias 1º a e 5 de dezembro de 2009, em Brasília.

Dois prêmios para A

Na primeira lista dos selecionados o MinC já havia premiado Dona Maria do Bode, uma admirável mestra de folia que há mais de cinqüenta anos desfila com o Grupo Senhor Santos Reis pelas ruas da cidade. Para o cantor e compositor Carlos Farias, coordenador do coral e também responsável pela inscrição das lavadeiras no edital, "o prêmio é um reconhecimento público da importância artística e cultural do trabalho desenvolvido pelos nossos artistas populares. A cidade de Almenara e o Vale do Jequitinhonha podem se orgulhar das suas expressões artísticas. Espero que isso resulte em mais apoio local e regional para todos eles”, conclui.


O Instituto Imersão Latina promoveu em maio deste ano uma conversa com as lavadeiras e exibição de vídeo documentário sobre elas no Centro Cultura Casa do Fernando, na inauguração das atividades do Cine Clube Latino-americano. O cantor e compositor Carlos Farias é um dos colaboradores do Instituto Imersão Latina e foi ele quem nos compartilhou esta ótima notícia do prêmio.

Grupo de Danças Folclóricas CONGÁ



O Grupo de Danças Folclóricas CONGÁ, foi criado em 1983 e tem sua história ligada à ascensão das artes cênicas e das manifestações populares mineiras. É conhecido nacional e internacionalmente, por sua atuação na expressão artística das tradições relacionadas aos cânticos, danças e músicas folclóricas. Seu nome foi inspirado na palavra "Congo", uma homenagem às Irmandades do Rosário vivamente presentes na cultura e religiosidade mineira. Através do trabalho do coreógrafo Jarbas Cardoso, ele rompeu limites, ampliando as possibilidades da arte coreográfica, dando formas de dramaturgia e expressividade, antes desconhecidas na dança folclórica. Suas danças são de intensa beleza, transmitindo a essência da nossa cultura, uma proposta que busca unir criatividade coreográfica e extenso trabalho de pesquisa. Sua importância, em meio às Artes Cênicas e às Manifestações Populares, fez do CONGÁ um dos maiores grupos de referência em pesquisas sobre o Folclore mineiro.

Saulo Laranjeira: “UM MULTIARISTA BRASILEIRO”



Nascido em Pedra Azul, Vale do Jequitinhonha-MG, Saulo edificou uma arte ímpar, fundada na música, teatro, humor e poesia. Apareceu aos olhos do Brasil através do programa “Som Brasil”/Rede Globo. 
Seja cantando, seja declamando, seja vivendo os seus personagens, Saulo transporta para o palco e para a tela da televisão a sua versatilidade de fazer rir e emocionar. Mágico, profundo e divertido, por onde passa, o artista encanta as mais diversas platéias com seu jeito peculiar de traduzir o ser brasileiro. A galeria de seus personagens apresenta vários tipos hilários e marcantes como: Deputado João Plenário e o roqueiro Kelé Metaleira (sucessos do programa “A Praça é Nossa”/SBT); o sambista malandro Juriti; o poeta João Macambira; o boêmio Sabiá; o hippie Zé Roberto; o repentista Zeza; o caipira Geraldinho; a benzedeira Veia Messina e o vaqueiro Zé da Silva.

Se hoje, Saulo Laranjeira é um dos maiores “showmen”, nome de sucesso, também é certo que isso não aconteceu por acaso. Saulo tem história. Tem raiz. Para chegar até aqui teve que percorrer um longo caminho cheio de aventuras, trabalho, profissionalismo e dedicação. Os sonhos e a vocação natural de fomentador cultural o levou a idealizar, realizar e participar de diversos shows, eventos e projetos: televisão, rádio, teatro, cinema, documentários, vídeos institucionais e comerciais, espaços culturais, turnês nacionais e internacionais, seminários, congressos, além de uma carreira fonográfica de sucesso,
Sucesso de público e crítica, Saulo é um artista multimídia, transcende o convencional, e inventa a si mesmo quando inventa um novo Brasil.

Atualmente, Saulo viaja pelas estradas brasileira com seu show “Assunta Brasil”, na bagagem música , humor e poesia. No espetáculo o artista interpreta grandes clássicos da música popular brasileira como: Romaria (Renato Teixeira), Desassombrado (Antônio Carlos de Nóbrega), Leão do Norte (Lenine / Paulo César Pinheiro); alem de divertir e emocionar o público com seus múltiplos e cativantes personagens.


HISTÓRIA

SAULO LARANJEIRA 
Carlitos pós-moderno, mago da emoção e do riso, artista brasileiro. Sucesso de público e crítica, Saulo Laranjeira traz os cantos do Brasil talhados na palma da sua alma. A simplicidade do seu povo traz em seu coração curupira. Ave Rara, Homem-Show, Artista Inteiro. 

Os Vários Saulos
Saulo Laranjeira é como Minas; são vários... Tem um que é cantor, outro que é ator, um que faz humor, tem o compositor, o poeta, o cantador; todos mágicos, magos e magníficos... 
Saulo Laranjeira é assim, muitos, edificados em apenas um. 
Nascido em Pedra Azul, no Vale do Jequitinhonha, viveu no Rio de Janeiro, foi visto em São Paulo e se encontrou em Belo Horizonte. Gravou o seu primeiro disco em 1981. Antes fez teatro Brasil afora e shows, muitos shows. Apareceu aos olhos do Brasil no extinto programa Som Brasil, da Rede Globo. Anos depois criou um programa todinho para ele e para as coisas que ele já havia garimpado no Brasil inteiro, era o “Arrumação”, um programa que vive no coração de todos os mineiros.
Em Belo Horizonte fundou o espaço cultural “Arrumação” um bar & café que tem no cardápio bate-papo e muita cultura. Divisando sua carreira em muita correria e com seus múltiplos personagens, faz ainda teatro, grava semanalmente o programa de humor “A praça é nossa”, no SBT, grava discos, faz peças de teatro junto com Arnaud Rodrigues, comerciais para tevê, e leva a cultura brasileira para o interior do Brasil com sua Caravana Arrumação, uma carreta equipada com som, palco e luz.
Para melhor apresentarmos Saulo Laranjeira e suas várias facetas, dividimos em tópicos um pouco de sua história, de sua obra e trajetória, assim elencadas:


TELEVISÃO
“A estrela desnuda sua arte e o artista se revela na tela”

Como Apresentador:

“Som Nascente” na TV Tarobá – Paraná / 1983
“Arrumação” (1ª temporada) na Rede Minas / 1987 a 1994
“Brasil Rural” ao lado de Dionizio Azevedo e Eduardo Araújo na TV Bandeirantes-SP / 1989
“Raízes” na Rede Record SP / 1990
“Arrumação” (2ª temporada) na TV Alterosa-SBT-Minas / 1997 a 2000
“Arrumação” (3ª temporada) na Rede Minas / 2008 a 2009

Participação nos Programas:



”A Praça é Nossa” / SBT: Participa do elenco com alguns dos seus personagens, em destaque o Deputado João Plenário.
"Flavio Cavalcante / Tv Tupi 
“Som Brasil” / Rede Globo
“Festival MPB 80” / Rede Globo
“Programa do Jô” / Rede Globo
“Veredas – Auto de Natal” / Rede Minas
“Ensaio” na TV Cultura / São Paulo
“A Pedra Iluminada” / Rede Minas
“Quando fui morto em Cuba” / Rede Minas
“Jô Soares Onze e Meia” / SBT
“Programa da Hebe” / SBT
“Teleton” / SBT
“Programa do Jô” / Rede Globo 
“Inezita Barroso 80 anos” / TV Cultura
“Sr. Brasil” – Rolandro Boldrin / TV Cultura
Entre outros


VÍDEOS INSTITUCIONAIS, DOCUMENTÁRIOS E COMERCIAIS
A credibilidade e a versatilidade do artista o tornam um apresentador multimídia.
Banco do Brasil, Procap, Loteria Mineira, IMAR, Associados Minas - TV Alterosa, Promotoria Pública-MG, Açominas, Servas, Triama, Casa do Fazendeiro, UAI - Estado de Minas, Feira Brasil de Artesanato, AMS - Associação Mineira de Silvicultura, IEF – Instituto Estadual de Florestas, GEDECOM, Shopping Oiapoque.

CINEMA
"Artista de várias faces, Saulo revelou mais uma delas junto ao cinema nacional"

“Minas Texas” do diretor Carlos Alberto Prates Corrêa, ao lado de Andréa Beltrão e José Dumont
“Amor & Cia” do diretor Helvécio Raton, ao lado de Marco Nanini
“O Famigerado” do diretor Aloísio Sales Junior ao lado de Antônio Nadeu

TEATRO
"O mundo mágico dos circos da infância polvilha a alma do grande ator"

Teatro Infantil:
“Os Marcianos” de Ricardo Bezerra BH/MG
“Esse Cabral descobre cada uma” de Heitor Pedra Azul e Saulo Laranjeira / RJ
“Os Netinhos da Vovó Juju” de Saulo Laranjeira / RJ
Teatro Adulto:
“Sertão, sertão” de Guimarães Rosa ao lado de Lima Duarte e Papete
“The Best... Eirol – O Deputado e o Povo” ao lado de Arnaud Rodrigues e Daniela Christopher.
“Hoje tem... Espetáculo!” 

FOMENTADOR DA CULTURA
A vocação natural o leva a movimentar o cenário artístico e cultural.

Festival de Pedra Azul/MG
Ao lado de Heitor de Pedra Azul, Saulo organizou em 1973 o terceiro festival ao ar livre do Brasil: “Transa-Som-Folk-Rock-Pop no Sertão”.
Grupo Inkari / SP
Em 1975 participou do grupo de música latino-americana ao lado de Dércio Marques, Doroti Marques e Zé Gomes. 
Bar Cultural "Fulô da Laranjeira" / SP
Espaço de integração da arte popular. Local de encontro dos amigos: Elomar, Xangai, Renato Teixeira, Almir Sater, Dércio Marques. Paulinho Pedra Azul, entre outros. 
Maior Forró do Brasil / São Bernardo do Campo - SP
Evento realizado em 1976 com a participação de Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Oswaldinho do Acordeon, entre outros.
Espaço Arrumação – BH/MG
Restaurante e espaço de arte e boa prosa. 
Caravana Arrumação 
Cultura brasileira sobre rodas. 

SHOWS 
Momentos inesquecíveis 


Uma Noite Inesquecível - Palácio das Artes BH / MG
Elomar e Saulo Laranjeira
Das Terras do Benvirá - Puerto Stroesnner / Paraguai
Em 1982, Saulo dividiu o palco com Geraldo Vandré e Saldanha Rolim
Segunda Maior - Palácio das Artes– BH/MG
Ao lado de Tavinho Moura e Nélson Aires
Noite Latino Americana - Anhembi / SP
Representou o Brasil no encontro de Cultura Latino Americana
Natal da Praça da Sé - SP
Realização do SESC /SP
Minas Além das Gerais - Rio de Janeiro/ São Paulo e Salvador
Intercâmbio Cultural realizado pela Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais
Festivales - Vale do Jequitinhonha / MG
Eventos realizados pela FECAJE
Teatro dos Bancários – Brasília / DF
Inauguração do teatro junto com Fernanda Montenegro
Veredas BrasiL - Teatro Alterosa BH / MG
Show em homenagem a Geraldo Vandré
Carnaval de Todos os Tempos / 1990 / 91 / 92 - Nova Viçosa / Ba
Com Saulo Laranjeira, Saldanha Rolim e convidados
Ao lado das maiores expressões da música instrumental, como: Heraldo do Monte, Cao Alves, Dominguinhos, Gilvan de Olivera, Beto Lopes, Telo Borges, Marcos Vianna, Décio Marques, entre outros, Saulo conquistou admiradores em todo o Brasill.

SHOWS NO EXTERIOR
O belo é universal, Saulo vai além fronteiras, levando a história e as cores do seu país
New York, Boston, New Jersey, Washington e Philadelfia nos USA / Puerto Stroesnner - Paraguai 

DEPOIMENTOS

“Saulo Laranjeira: um grande ator que credibiliza a televisão”. (Ronald Gollias / Humorista - in-memorian)

“Qualquer momento artístico de Saulo Laranjeira, cantando ou vivendo os personagens que já estão em nossos corações é uma festa que não podemos perder”. (Roberto Drumond / Escritor - in-memorian)

“Saulo Laranjeira é um artista popular completo. Ele significa a cultura de Minas e exprime com sensibilidade o sentimento mais popular de nossa gente”. (Fernando Brant / Compositor)

“Eu tenho convivido com Saulo Laranjeira na vida e na canção. Sei que na canção e na vida, ele é um dos melhores agentes do ser brasileiro. Um cantor, um ator, um homem à altura do canto brasileiro”. (Lima Duarte / Ator)

“Proprietário de muitos hectares de valor artístico. Cantor, ator e compositor. Essa mistura toda deu um ser humano que é raro de ver hoje em dia”. (Carlos Alberto de Nóbrega / Apresentador)

"Na minha opinião, as coisas mais lindas do mundo são: a lua, o sol, o arco-íris, o mar, as crianças e você, Saulo Laranjeira. Um grande talento em forma de cantiga, humor e poesia ". (Lilico / Humorista - in-memorian)

""Foi muito bom conhecer Saulo Laranjeira. Ao conhece-lo passei a tomar conhecimento de uma face do humor brasileiro, até então guardado na força da sua representação. Saulo Laranjeira, um grande ator! Um grande amigo! Divirtam-se!." (Arnaud Rodrigues / Humorista)

"Saulo é um artista completo, eu tenho orgulho de ser seu amigo, de ver minhas músicas cantadas por ele. Uma vez, sob a luz amarelada de um poste em São Gonçalo do Rio das Pedras, rimos os dois "de chorar" até quase o amanhecer. Saulo sabe a alegria de viver." (Tavinho Moura / Cantor e Compositor)

"O polivalente Saulo Laranjeira é motivo de orgulho para os mineiros, principalmente para o tão sofrido povo do Vale do Jequitinhonha. Cantor, compositor, ator, humorista... Saulo engrandece a cultura de Minas Gerais." (Augusto Pio / Jornalista)

"Saulo Laranjeira são tantos, que a Terra-Mãe-Jequitinhonha se espanta quando descobre que só pariu um."(Gonzaga Medeiros / Poeta e Advogado)

"Saulo Laranjeira, irmão de profissão, amigo e companheiro na travessia desse mundão de Deus. Artista por inteiro: vida, corpo e alma, carrega consigo os reais e verdadeiros retratos vivos da nossa cultura. Por onde passa, Saulo deixa emoção, alegria, identidade, a essência dessas Minas, desses Gerais, desse Brasil brasileiro, que são tantos (Brasis) num só; como ele. Para você Saulo, meu abraço de luz". (Gilvan de Oliveira / Músico e Compositor)

"No trabalho de Saulo, uma coisa se nota na primeira pancada: a preocupação cuidadosa, cheia de zelo, no pescar a beleza quase que perdidada no tempo, o nojo horrorizado aos padoões impostos pelos senhores das coisas... Enfim suscedeu uma exceção à regra profética dos antigos vales catingueiros: "Qui Havéra De Chrgá Um Tempo De Rebaxá Os Muro e Se Alevantá Os Munturo". Você é: "Muro Alto Firme e Duro". Eia Malungo. Avante Saulo." (Elomar Figueira de Mello / Cantor e Compositor)

EVENTOS ESPECIAIS

Apresentador e mestre de cerimoniais em seminários e congressos: 
Coca Cola - Consulting House - Policia Militar de Minas Gerais – Tutela - Elma Chips - 
Fiat - Belgo Mineira - V&M Mannesman - Jô Empresarial – Embratel - Instituto Estrada Real - Feira das Américas - ABAV 2004 / Copacabana Palace/RJ - Projeto Música Regional” SESC Pinheiros/SP – Fiemg - AgriMinas – Fetaemg - Combio - Congresso Mineiro de Biodiversidade - Entre outros.


HOMENAGENS


“Medalha Deputado João de Almeida” – Pedra Azul/MG – junho 2009 
“Medalha Calmon Barreto” – Araxá – Dezembro / 2007 
“Premio Mineiro da Música Independente – Maio/2006”
“Samba Enredo da Academia do Samba Império da Nova Era" – Carnaval 2005 – BH/MG
“Homenagem especial do Carnaval de 1999 de Jequitinhonha/MG” 
“Prêmio Qualidade Brasil 1999” Televisão / Humor Regional
“Medalha Alferes Tiradentes / 1998” Comando Geral da Policia Militar de Minas Gerais
“Troféu Carlos Drummond de Andrade” Destaque da Cultura Mineira - 1989 e 2000
“Titulo de Cidadão Honorário do Estado do Rio de Janeiro” 
“Titulo de Cidadão Honorário de Contagem/MG” 
“Título de Cidadão Honorário de Belo Horizonte/MG” 
Entre outras mais...

FONTE:  http://www.saulolaranjeira.com.br/saulolaranjeira.html

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Isaac Karabtchevsky


Isaac Karabtchevsky (São Paulo, 27 de dezembro de 1934) é um maestro brasileiro. Iniciou sua carreira como regente do Madrigal Renascentista, de Belo Horizonte. Já atuou como diretor artístico da Orquestra Sinfônica Brasileira de 1969 a 1994, do Teatro La Fenice entre 1995 e 2001, da Orquestra Tonkünstler entre os anos de 1988 e 1994, da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre de 2003 a 2010[1][2] e atualmente é o diretor artístico e regente principal da Orquestra Petrobras Sinfônica. Além disso, foi diretor musical da Orchestre National des Pays de la Loire entre os anos de 2004 a 2009.
Em fevereiro de 1999, dirigiu na Washington Opera House a ópera Boris Godunov, com Samuel Ramey no papel título. O crítico Tim Page, do Washington Post, destacou sua interpretação da opera de Mussorgski entre os dois melhores espetáculos da temporada do Kennedy Center em 1999.
Entre 1988 e 1994 Karabtchevsky foi diretor artístico da Orquestra Tonkünstler, de Viena, com a qual fez várias tournées internacionais. Por sua atividade naquele país, recebeu do governo austríaco a comenda "Grande Mérito a Cultura", reconhecimento dado pela primeira vez a um cidadão brasileiro.
Karabtchevsky regeu concertos e óperas na Staatsoper, na Volksoper e no Musikverein, consideradas as melhores salas de Viena, tendo obtido enorme sucesso com Uma tragédia florentina e O aniversário da Infanta, de Zemlisky, e O Caso Makropulos de Janacek.
Karabtchevsky dirigiu, entre outras, no Concertgebouw de Amsterdã, no Royal Festival Hall, de Londres, na Salle Pleyel, de Paris, no Carnegie Hall, de Nova York, no Kennedy Center, de Washington, na Staatsoper de Viena, no Teatro Real de España e no Teatro Colón de Buenos Aires. Nos últimos anos, em Veneza, dirigiu no Teatro La Fenice, importantes óperas, tais comoErwartung, O Castelo do Principe Barba Azul, O Navio Fantasma, Don Giovanni, Falstaff, Carmen, Fidelio, Aida, Rei Teodoro em Veneza, Un Ballo in Maschera, Sansão e Dalila e Sadko.
As principais interpretações de Karabtchevsky no La Fenice, foram editadas em CD da Mundo Musica, de Munique, a casa discográfica do teatro veneziano. Estas gravações receberam ótimas críticas da imprensa internacional. A recente versão de Fidelio de Beethoven foi aclamada como a mais recomendada pela revista francesa L’Opéra.

Isaac Karabtchevsky estreia à frente da Sinfônica Heliópolis
O maestro Isaac Karabtchevsky fez seu primeiro concerto como regente da Orquestra Sinfônica Heliópolis.
O novo diretor artístico e a orquestra se apresentaram na manhã deste domingo (10) na Sala São Paulo.
O repertório incluiu a "Sinfonia nº 2 em Dó Menor (Ressurreição)", de Mahler.



ISAAC KARABTCHEVSKY É O REGENTE CONVIDADO DO PRÓXIMO CONCERTO DA ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS

No repertório, obras de Beethoven, Villa-Lobos e Bartók

No próximo concerto da série Vivace da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, dia 29 de setembro, o consagrado maestro brasileiro Isaac Karabtchevsky será o convidado da noite ao lado de Fabio Zanon, um dos maiores violonistas da atualidade. A apresentação tem início às 20h30, no Palácio das Artes, e traz no repertório obras Abertura Leonora nº 3, de Beethoven; Concerto para violão e orquestra, de Villa-Lobos e Concerto para Orquestra, de Bartók.

TUCA - SEUS 46 ANOS DE FUNCIONAMENTO

Dia 22 de setembro, data em que o TUCA comemora 46 anos, acontece a inauguração do CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E MEMÓRIA DO TUCA (CDM) e a Exposição de Cartazes e documentos de peças, shows e eventos políticos que marcaram sua história

Parte da história das artes cênicas e shows da Cidade de São Paulo e a total história dos 46 anos do TUCA está devidamente catalogada e disponível para a população para consultas, pesquisa ou apenas para saber o que de mais expressivo aconteceu nos palcos de um dos mais tradicionais teatros brasileiros. O Centro de Documentação e Memória do TUCA oferecerá os seguintes Serviços: Pesquisa de informação, Reprografia de documentos, Visita técnica ao arquivo, Visita monitorada ao teatro, Intercâmbio com outros arquivos, Recebimento de doações de acervo, Permuta de publicações, Organização eventos na área de documentação.

O TUCA, além de manter uma programação que contribui com o crescimento cultural de São Paulo, reforça esse compromisso com a implantação do CDM e com a abertura da Exposição de Cartazes das peças e shows que por lá passaram.

Em abril de 1965, cartazes espalhados pelo campus da PUC anunciavam: "O TUCA vem aí" e veio pra ficar!

Teatro Tuca
Rua Monte Alegre, 1024 – Perdizes


O tratamento e a organização da massa documental do teatro tem como objetivos preservar e tornar acessível ao consulente a documentação acumulada ao longo dos 46 anos do TUCA, teatro tombado pelo Condephat em 1998, por sua importância histórica e política.
Toda a documentação se encontra organizada em dossiês, contendo diferentes tipologias referentes às etapas da produção e pós-produção dos eventos, sejam eles temporadas teatrais,shows, concertos, eventos acadêmicos ou políticos: projetos, plantas, correspondências, contratos, alvarás de exibição, roteiros de espetáculo, balanços financeiros, fotografias e, ainda, materiais de divulgação dos espetáculos produzidos pelo próprio Teatro, pelas produções que aqui estiveram ou pela imprensa em geral.
Em 2011, a parceria com a Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, possibilitou o desenvolvimento do projeto complementar que teve por objetivos a digitalização de parte significativa da documentação, o gerenciamento eletrônico de documentos e a certificação digital para garantir a preservação e a disponibilização dos documentos, que poderão brevemente ser acessados pelo site www.teatrotuca.com.br .
Todo o trabalho desenvolvido pelo CDM teve apoio técnico do CEDIC – Centro de Documentação e Informação Científica "Prof. Casemiro dos Reis Filho", da PUC-SP.


A criação do Centro de Documentação e Memória do TUCA foi possível graças à Lei Federal de Incentivo à Cultura, do MINC e ao patrocínio do Banco Safra.

Doações:
O TUCA é um marco na história cultural de São Paulo.
Sua ação poderá ajudar a preservar esta memória.
Faça parte da história do TUCA: Doe documentos, programas, fotos, ingressos antigos, deixe seu depoimento com histórias pessoais, lembranças.
O CDM tem as condições técnicas necessárias para arquivar todos os materiais.
Os interessados em doar materiais ou deixar seu depoimento devem agendar uma visita ou contatar o CDM TUCA por telefone ou e-mail.

História TUCA
O TUCA- Teatro da Universidade Católica – fundado em 1965, é um importante marco cultural para a cidade e para o país. Filho de uma instituição de longa tradição democrática, nasceu da vontade política da comunidade da Pontifícia Universidade Católica de participar da construção de uma sociedade justa e fraterna.
A inauguração do teatro foi marcada pela apresentação da peça Morte e Vida Severina, em 1965.
Muitas gerações viveram e construíram a história cultural e política do País ocupando os espaços do TUCA. Durante a Ditadura, o TUCA foi palco de importantes manifestações políticas, desempenhando um papel significativo no contexto histórico brasileiro. Servindo aos interesses culturais, educacionais, artísticos, políticos e sociais dos universitários e da população paulistana, o TUCA contribuiu ativamente no processo de redemocratização.
Em 1984, dois incêndios atingiram o teatro, deixando-o praticamente destruído. Foi reaberto em 1986, graças à mobilização de toda a comunidade acadêmica e paulistana. A insuficiência de recursos impediu a conclusão da obra e o teatro funcionou em condições precárias até 2002.
Após o tombamento do TUCA como Patrimônio Histórico de São Paulo em 1998, iniciou-se nova campanha para reconstrução e restauro. Em 2002, com aprovação pelo MINC e patrocínio do Banco Bradesco, o TUCA foi finalmente reconstruído. A reinauguração aconteceu em 22 de agosto de 2003.

Fundação
A idéia de construção do TUCA ganhou força em 1961, em construir um grande auditório somou-se ao objetivo maior de difundir a arte nos meios universitários e nas camadas sociais de baixa renda.
O primeiro passo foi a preparação de um projeto arquitetônico que interagisse harmonicamente com as outras construções da PUC, feitas entre 1920 e 1924. O novo prédio, que teria uma fachada com arcos e janelas neocoloniais, seria assinado por Benedito Calixto de Jesus Neto, prestigiado arquiteto especializado em construções religiosas.
Com fundos arrecadados em campanhas, empréstimos e com a venda de uma fazenda doada à PUC, a construção do Teatro foi iniciada e só acabaria quatro anos depois. A Universidade discutiu, durante este tempo, o destino do prédio, que estava exigindo tantos esforços e recursos. Os alunos queriam que o TUCA fosse utilizado por eles e que a programação atendesse à população de baixa renda que não tinha acesso a teatros.

O Teatro Universitário e "Morte e Vida Severina"


João Cabral de Melo Neto

Chico Buarque de Hollanda



Em abril de 1965, cartazes espalhados pelo campus da PUC anunciavam: "O TUCA vem aí". E a idéia de teatro universitário com função conscientizadora foi assumida pelo Departamento Cultural do Diretório Central dos Estudantes, que fez três contratações: Roberto Freire seria o diretor-geral do grupo de teatro, Silnei Siqueira, vindo da Record, seria diretor de atores e José Armando Ferrara responderia pela cenografia.
Depois de um contrato de liberação de verba com a Secretaria de Estado, estava formado o Teatro dos Universitários da Católica. Foram feitos testes para a seleção de atores e o texto "Morte e Vida Severina", de João Cabral de Melo Neto, foi escolhido. Ele reunia muitas razões a seu favor: seu autor era brasileiro, tratava de um tema da realidade social, ia ao encontro da ideologia estudantil e poderia congregar um grande número de atores.
A montagem da peça envolveu vários setores da universidade. Alunos de Geografia, Direito, Letras e Psicologia, por exemplo, contribuíram substancialmente com seus conhecimentos em cada uma das áreas. O espetáculo foi musicado por Chico Buarque, que na época era estudante da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP e participava com freqüência dos ensaios do TUCA.
No dia 11 de setembro de 1965, o Auditório Tibiriçá foi inaugurado com a estréia de "Morte e Vida Severina". Aplaudido de pé durante 10 minutos, reverenciado pelo público e pela crítica especializada, seria o grupo que emprestaria, a partir de então, seu nome ao teatro.
Os Limites da Censura
As idéias de renovação da cultura iriam chocar-se com as barreiras estabelecidas a partir de 1968. Com a declaração do Ato Institucional Nº 5, a repressão atingiu seu patamar mais alto, que se manteria até por volta de 1975.
A cassação dos direitos políticos, a censura e o exílio de grande número de intelectuais, foram fatores que interferiram na produção artística e cultural. Os teatros universitários eram prejudicados também pela desagregação do Movimento Estudantil.
Entre 1969 e 1974, o espaço voltou-se à apresentação de trabalhos de artistas de alto nível, que contribuíram para a educação e para a abertura de novos caminhos no campo artístico. Espetáculos musicais e teatrais expressivos fizeram parte da programação do Teatro, levando ao palco artistas como Elis Regina, Caetano Veloso, Chico Buarque, Vinícius de Moraes, Gianfrancesco Guarnieri e Fernanda Montenegro, que em muitas ocasiões enfrentaram a censura.
Entre 1977 e 1984, a programação organizada pelo Instituto de Estudos Especiais, fez com que o Teatro fosse lembrado também por seu alto significado político. Era um palco privilegiado para simpósios, encontros, debates e atos públicos. Nele, o debate sempre foi possível, as idéias expressas claramente, assegurando às palavras sua força de resistência.

Reconstrução e Restauro
Em 1984, o TUCA sofreu dois incêndios, em setembro e dezembro, que o destruíram quase completamente. A comunidade universitária uniu-se a empresários, autoridades, artistas e intelectuais em uma grande campanha para a sua reconstrução, da qual participaram diversas empresas e contou com apoio das Secretarias de Cultura Estadual e Municipal.
A iniciativa permitiu que o Teatro fosse recuperado com o projeto do arquiteto Joaquim Guedes, que previa o funcionamento de quatro ambientes em 3.800 m² e três pavimentos. Entretanto, a insuficiência dos recursos doados não permitiu a conclusão da obra, o que levou o espaço a funcionar de forma parcial e precária por muitos anos.
No final dos anos noventa, procurando se beneficiar das leis de incentivo fiscal, a PUC-SP elaborou um Projeto de Reforma e Restauro do TUCA, preocupada em preservar este importante marco histórico e devolver à cidade um espaço cultural dotado de conforto e segurança.
Graças à aprovação pelo Ministério de Cultura, a PUC-SP pôde captar recursos e buscar parcerias para auxílio no projeto. O Banco Bradesco S.A., que tem como valor empresarial o incentivo à cultura, financiou a obra, que ficou a cargo da Método Engenharia, escolhida pela sua experiência na restauração de teatros no Brasil.

Patrimônio Histórico
O TUCA tem sua fachada principal e implantação volumétrica tombadas pelo Patrimônio Histórico do Estado de São Paulo desde 1998. O grande significado de acontecimentos artísticos, atos públicos e cerimônias promovidos no local o transformaram em referência para setores organizados da sociedade que resistiram à ditadura, o que justifica o tombamento do teatro.
A cerimônia oficial aconteceu em 1 de janeiro de 2002, na sede do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat).

Equipe CDM TUCA
Equipe:
Coordenação Geral
Ana Salles Mariano
Documentalista Júnior
Luiza Helena Novaes
Estágiários
Rafael Monteiro Romão
Veridiana Fozatto Ramalho
Apoio técnico
CEDIC
Assessoria especializada
Memórias Assessoria e Projetos LTDA.


"Roda Besteirológica" Doutores da Alegria
Gênero: comédia
01 de maio, 03 de julho, 28 de agosto e 30 de outubro




Villa-Lobos das Crianças
Gênero: infantil
Sábado e Domingo às 16h



Improvável
Gênero: comédia
Quintas-feiras às 21h30



Doze Homens e Uma Sentença
Gênero: drama
Sextas e sábados, às 21h e domingos, às 19h30

Ópera La Serva Padrona
Gênero: Ópera
Sábados às 17h