sábado, 30 de julho de 2011

RENATO RUSSO - O POETA DO ROCK




Renato Manfredini Júnior, nome artístico: Renato Russo (Rio de Janeiro, 27 de março de 1960 – Rio de Janeiro, 11 de outubro de 1996) foi um cantor e compositorbrasileiro.Até os seis anos de idade, Russo sempre viveu no Rio de Janeiro junto com sua família. Começou a estudar cedo no Colégio Olavo Bilac, na Ilha do Governador, zona norte da cidade. Nessa época teria escrito uma bela redação chamada "Casa velha, em ruínas…", que inclusive está disponível na íntegra. Em 1967, mudou-se com sua família para Nova Iorque pois seu pai, funcionário do Banco do Brasil, fora transferido para agência do banco em Nova York, mais especificamente para Forest Hills, no distrito do Queens. Foi quando Russo foi introduzido a língua e a cultura norte-americanas. Aos nove anos, em 1969, Russo e sua família voltam para o Brasil, indo morar na casa de seu tio Sávio numa casa na Ilha do Governador, Rio de Janeiro


.Em 1973 a família trocou o Rio de Janeiro por Brasília, passando a morar na Asa Sul. Em 1975, aos quinze anos, Renato começou a atravessar uma das fases mais difíceis e curiosas de sua vida quando fora diagnosticado como portador da epifisiólise, uma doença óssea. Ao saber do resultado, os médicos submeteram-no a uma cirurgia para implantação de três pinos de platina na bacia. Renato sofreu duramente a enfermidade, tendo que ficar seis meses na cama, quase sem movimentos. Durante o período de tratamento Renato teria se dedicado quase que integralmente a ouvir música, iniciando sua extensa coleção de discos dos mais variados estilos. Em entrevista, Russo teria alegado que este período fora determinante na formação de sua musicalidade.Sua primeira banda foi o Aborto Elétrico, ao lado dos irmãos Felipe Lemos (Fê) (bateria) e Flávio Lemos (baixo elétrico),e do sul-africano André Pretorius (guitarra). O grupo durou quatro anos, de 1978 a 1982, terminando por brigas entre Fê e Renato. O Aborto Elétrico foi a semente que deu origem à Legião Urbana e ao Capital Inicial (formado por Fê e Flávio, junto ao guitarrista Loro Jones e ao vocalista Dinho Ouro-Preto).Após o fim do Aborto Elétrico, Renato começa a compor e se apresentar sozinho, tornando-se o Trovador Solitário. A fase solo durou poucos meses, até que o cantor se juntou a Marcelo Bonfá (baterista do grupoDado e o Reino Animal), Eduardo Paraná (guitarrista, conhecido como Kadu Lambach) e Paulo Guimarães (tecladista, conhecido como Paulo Paulista), formando a Legião Urbana, tendo Renato como vocalista e baixista.suas principais influencias eram as bandas de post punk que surgiram na epoca, especificamente, Renato Russo se espelhava no trabalho de Robert Smith, vocalista do The Cure e especialmenteMorrissey que era vocalista da banda The SmithsApós os primeiros shows, Eduardo Paraná e Paulo Paulista saem da Legião. A vaga de guitarrista é assumida por Ico-Ouro Preto, irmão de Dinho Ouro-Preto, que fica até o início de 1983. Seu lugar é assumido definitivamente por Dado Villa-Lobos (que criou a banda Dado e o Reino Animal com Marcelo Bonfá, Dinho Ouro Preto, Loro Jones e o tecladista Pedro Thompson). A entrada de Dado consagrou a formação clássica da banda.À frente da Legião, que contou com o baixista Renato Rocha entre 1984 e 1989, Renato Russo atingiu o auge de sua carreira como músico, sendo reconhecido como um dos maiores poetas do rock brasileiro, criando uma relação com os fãs que chegava a ser messiânica (alguns adoravam o cantor como se fosse um deus). Os mesmos fãs chegavam a fazer um trocadilho com o nome da banda: Religião Urbana/Legião Urbana. Renato desconsiderava este trocadilho e sempre negou ser messiânico.Renato Russo morreu pesando apenas 45 quilos, em consequência de complicações causadas pela Aids (era soropositivo desde 1989, mas jamais revelou publicamente sua doença).[1] Deixou um filho, Giuliano Manfredini, à época com apenas 7 anos de idade. O corpo de Russo foi cremado e suas cinzas lançadas sobre o jardim do sítio de Roberto Burle Marx.No dia 22 de outubro de 1996, onze dias após a morte do cantor, Dado e Bonfá, ao lado do empresário Rafael Borges, anunciaram o fim das atividades do grupo. Estima-se que a banda tenha vendido cerca de 20 milhões de discos no país durante a vida de Renato. Mais de uma década após sua morte, a banda ainda apresenta vendagens expressivas de seus discos



FRASES SE RENATO RUSSO



A felicidade mora aqui comigo até segunda ordem.

..É preciso amar as pessoas
Como se não houvesse amanhã
Por que se você parar
Prá pensar
Na verdade não há...

Eu sei

Um dia pretendo
Tentar descobrir
Porque é mais forte
Quem sabe mentir
Não quero lembrar
Que eu minto também[...]

QUANTAS CHANCES DESPERDICEI QUANDO O QUE EU MAIS QUERIA ERA PROVAR PRA TODO MUNDO QUE EU NÃO PRECISAVA PROVAR NADA PRA NINGUÉM 

Quando tudo está perdido sempre existe um caminho, quando tudo está perdido sempre existe uma luz.

" Quem me dera ao menos uma vez... Provar que quem tem mais do que precisa ter, quase sempre se convence que não tem o bastante... e fala demias por não ter nada a dizer!"

...Quero ter alguém com quem conversar. Alguém que depois não use o que eu disse contra mim...

Não preciso de modelos

Não preciso de heróis

Eu tenho meus amigos


"Se o mundo é mesmo parecido com o que vejo, prefiro acreditar no mundo do meu jeito."

Mentir pra se mesmo é sempre a pior mentira.


No início dos anos 1980, a cena musical brasileira foi invadida pelas bandas do Distrito Federal. Brasília, até então vista pelo resto do país como uma espécie de deserto cultural, mostrava subitamente uma arte própria, inquieta, e mais sintonizada com o coração da maioria dos jovens brasileiros que a produção dos centros mais tradicionais. O documentário Rock Brasília – A era de ouro, de Vladimir Carvalho, parte da ascensão estelar das mais famosas entre aquelas bandas (Legião Urbana, Capital Inicial e Plebe Rude) para investigar as relações entre música, espaço urbano, individualidade e imaginário coletivo.
Valdimir Carvalho é o cara do documentário tradicional, aquele que alterna depoimentos sobre determinado objeto com imagens do próprio objeto. Apesar disso, Rock Brasília é tudo, menos tradicional. Primeiro, porque as pessoas que entrevista são tudo, menos convencionais – um filme em que aparecem personalidades como Caetano Veloso, Dado Villas-Boas ou Dinho Ouro Preto não conseguiria ser careta nem se quisesse (o filme inclui entrevistas com Renato Russo, já que Carvalho vinha ruminando a ideia de um documentário sobre as bandas de Brasília bem antes da morte do cantor, compositor e poeta). Segundo, porque uma obra que inclui imagens como a do tumultuado show da Legião Urbana em 1988 nos fala necessariamente de conflito. Por último, porque o diretor não se limita a seguir sua própria receita – radicaliza nela e, ao fazê-lo, constroi filme cuja poesia transcende a força do que retrata.
O truque está na edição. Rock Brasília produz a nítida impressão de que presenciamos uma conversa contínua, em que cada depoimento parece a continuação do anterior, ou a resposta a ele. Aos poucos, como ocorre na conversa comum, um assunto vai puxando outro, sem qualquer interrupção. É como se os entrevistados não falassem com o entrevistador, mas uns com os outro, e conosco. Vai haver quem reclame que a estratégia fez da obra algo um pouco longo. Pode ser. Mas uma coisa é certa: Rock Brasília tem paixão suficiente para aguentar o tranco. E na maneira como vai crescendo em direção a seu final (ou depois dele, os títulos ao som de Tempo perdido), tem boas chances de empolgar muita gente na plateia.
Essa emoção pode vir de fontes distintas. Para quem foi jovem nos anos 1980 ou 1990, Rock Brasília é nítido filme de geração, levantamento histórico e afetivo de um tempo. Para quem já estava na estrada há mais tempo, ou começou a caminhar por ela depois (é bom lembrar que Renato Russo é ídolo de muita gente que nem havia nascido quando ele morreu em 1996), o filme traz surpresas. Diante de nós, temos pessoas comuns, vistas por elas mesmas, seus amigos e parentes, que foram subitamente atiradas na roda-viva da indústria de espetáculos, mas não abandonaram a humanidade por causa disso. Se Rock Brasilia aborda o estrelato, não se importa com ele. Mais importante é o sentimento da mãe de Renato Russo, dizendo que até hoje finge, para si mesma, que seu garoto só foi ali no Rio e vai voltar a qualquer instante; ou do pai de Fê e Flávio Lemos, do Capital Inicial, a voz embargada, incapaz de falar sobre a falta que sente dos filhos artistas. Rock Brasília vence porque, mais do que falar de arte, sucesso ou cidades, trata de seres humanos.
Por Marcello Castilho Avellar, do Estado de Minas

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Cleyde Yáconis: Grande Dama do Teatro, do Cinema e da Televisão



Cleyde Becker Iaconis, mais conhecida como Cleyde Yáconis, (Pirassununga, 14 de novembro de 1923)[1] é uma atriz brasileira.
Iniciou sua carreira no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC) ao lado da irmã, a atriz Cacilda Becker. Tem um dos repertórios teatrais mais variados e ilustres da dramaturgia nacional. Para Cleyde, sempre foi normal a escalação para interpretar personagens de mais idade que a sua própria, talvez devido à sua voz de contralto e suas feições graves.
Participou ativamente em produções de teatro e televisão, mas em cinema atuou muito pouco em mais de meio século de carreira. Atualmente faz a divertida Dona Brígida Gouveia, na novela Passione, de Sílvio de Abreu, exibida pela Rede Globo. Dentre seus trabalhos na televisão, destacam-se Mulheres de Areia, Os Inocentes, Gaivotas, Ninho da Serpente, Rainha da Sucata, Vamp e Torre de Babel.
Em 29 de setembro de 2009, o antigo Teatro Cosipa Cultura passou a chamar-se Teatro Cleyde Yáconis, em homenagem à atriz que protagonizou a primeira peça montada na casa – O Caminho para Meca.
Em julho de 2010 se afastou de Passione por ter quebrado o fêmur. Voltou as gravações no dia 12 de Agosto.[2] Devido a complicações que teve no implante da prótese em seu fêmur, a atriz ficou afastada das gravações da novela por pelo menos 15 dias, segundo informações do jornal Extra do dia 26 de outubro de 2010.


Na televisão
 1966 - O amor tem cara de mulher - Vanessa (TV Tupi)
 1967 - Éramos Seis - Dona Lola (TV Tupi)
 1968 - A Muralha - bandeirante (participação) (TV Excelsior)
 1968 - Os Diabólicos - Paula (TV Excelsior)
 1969 - A menina do veleiro azul (TV Excelsior)
 1969 - Vidas em conflito - Ana (TV Excelsior)
 1970 - Mais Forte que o Ódio - Clô (TV Excelsior)
 1973 - Mulheres de Areia - Clarita Assunção (TV Tupi)
 1974 - Os Inocentes - Juliana (TV Tupi)
 1975 - Ovelha Negra - Laura (TV Tupi)
 1976 - O Julgamento - Mercedes (TV Tupi)
 1976 - Um Dia, o Amor - Maria Eunice (TV Tupi)
 1978 - Aritana - Elza (TV Tupi)
 1979 - Gaivotas - Lídia (TV Tupi)
 1980 - Um homem muito especial - Marta (Rede Bandeirantes)
 1981 - Floradas na Serra - Dona Matilde (TV Cultura)
 1981 - O fiel e a pedra (TV Cultura)
 1981 - O vento do mar aberto - Clara (TV Cultura)
 1982 - Campeão - Helena (Rede Bandeirantes)
 1982 - Ninho da Serpente - Guilhermina Taques Penteado (Rede Bandeirantes)
 1984 - Meus Filhos, Minha Vida - Adelaide (SBT)
 1985 - Uma Esperança no Ar (SBT)
 1990 - Rainha da Sucata - Isabelle de Bresson
 1991 - Vamp - D. Virginia
 1993 - Olho no Olho - D. Julieta
 1993 - Sex Appeal - Cecília
 1997 - Os Ossos do Barão - Melica Parente de Redon Pompeo e Taques (SBT)
 1998 - Torre de Babel - Diolinda Falcão
 2001 - As Filhas da Mãe - Dona Gorgo Gutierrez
 2004 - Um Só Coração - como ela mesma (participação)
 2006 - Cidadão Brasileiro - Dona Joana Salles Jordão (Rede Record)
 2007 - Eterna Magia - Dona Chiquinha (Francisca Finnegan)
 2010 - Passione - Brígida Gouveia[3]


No teatro
 O Caminho para Meca de Athol Fugard (2008)
 A Louca de Chaillot de Jean Giroudoux (2006)
 Cinema Eden de Marguerite Duras (2005)
 Longa Jornada Noite A Dentro de Eugene O'Neill (2002)
 Péricles, o Príncipe de Tiro de William Shakespeare (1995)
 As Filhas de Lúcifer de William Luce (1993) Mambembe de Melhor Atriz
 O Baile de Máscaras de Mauro Rasi (1991) Molière de Melhor Atriz
 A Cerimônia do Adeus de Mauro Rasi (1989)
 O Jardim das Cerejeiras de Anton Tchekov (1982)
 A Nonna (1980)
 Os Amantes de Harold Pinter (1978)
 A Capital Federal de Arthur Azevedo (produtora) (1972)
 Medeia de Eurípedes (1970)
 Édipo Rei de Sófocles (1967)
 O Fardão de Bráulio Pedroso (1967)
 As Fúrias de Rafael Alberti (1966)
 Toda Nudez Será Castigada de Nélson Rodrigues (1965) Molière de Melhor Atriz
 Vereda da Salvação de Jorge Andrade (1964)
 Os Ossos do Barão de Jorge Andrade (1963)
 Yerma de Federico García Lorca (1962)
 A Morte do Caixeiro Viajante de Arthur Miller (1962)
 A Escada de Jorge Andrade (1961)
 A Semente de Gianfrancesco Guarnieri (1961)
 O Pagador de Promessas de Dias Gomes (1960)
 O Santo e a Porca de Ariano Suassuna (1958)
 A Rainha e os Rebeldes de Ugo Betti (1957)
 Eurydice de Jean Anouilh (1956)
 Maria Stuart de Friedrich Schiller (1955)
 Leonor de Mendonça de Gonçalves Dias (1954)
 Assim É (Se lhe Pareçe) de Luigi Pirandello (1953)
 Ralé de Máximo Gorki (1951)
 Seis Personagens a Procura de um Autor de Luigi Pirandello (1951)
 Pega-Fogo de Jules Renard (1950)
 O Anjo de Pedra de Tennessee Williams (1950)


No cinema
 Bodas de Papel (2008)
 Célia & Rosita (2000) (curta metragem)
 Jogo Duro (1985)
 Dora Doralina (1982)
 Parada 88 - O Limite de Alerta (1977)
 Beto Rockfeller (1970)
 A Madona de Cedro (1968)
 Na Senda do Crime (1954)

Festival de Dança de Joinville




O Festival de Dança de Joinville é um festival de dança que ocorre anualmente no mês de julho na cidade de Joinville, Santa Catarina. Foi criado em 1983 pelo ex-bailarino catarinense Silvio Roberto Maia e a artista plástica Albertina Tuma e atualmente é considerado, pelo Livro Guinness dos Recordes, como o maior evento do gênero do mundo em número de participantes - cerca de 4.500 bailarinos. Cada edição do festival dura 11 dias. Junto com o festival, vários outros eventos acontecem, como a Mostra de Dança Contemporânea (não competitiva), o Festival Meia Ponta (para crianças), a Feira da Sapatilha, o Encontro das Ruas, Rua da Dança, Palcos Abertos e Passarela da Dança.
O evento é organizado pelo Instituto Festival de Dança de Joinville, uma organização social sem fins lucrativos.
Consagrado em 27 anos de edições ininterruptas, o Festival de Dança de Joinville é referência nacional e internacional para quem vivencia a dança. Por seu palco passaram jovens bailarinos e coreógrafos que hoje se destacam profissionalmente.
Desde sua primeira edição, em 1983, o Festival de Dança de Joinville somente cresceu, tornando-se um grande evento, com eventos e atividades simultâneas, da realização de mostras até cursos, oficinas e ações para a discussão de temas relacionados à dança, proporcionando um rico intercâmbio entre os participantes que vêm de todos os cantos do Brasil e do exterior. Para acomodar esta programação, o festival passou dos cinco dias da primeira edição para os atuais 11, e hoje é considerado pelo Guinness Book o maior festival de dança do mundo, fato reconhecido em 2005.










25 anos do “PSIU POÉTICO” - PARABÉNS!

Momento Histórico:
A Rede Vida de Televisão, em
seu Jornal da Noite, às23 hs,
do dia 27 de junho de 2011,
apresentou o poeta montesclarense,
Aroldo Pereira, em São Paulo, declamando
suas poesias na Estação Paraíso do Metrô.




Aroldo distribuiu, generosamente,
a melodia de seus versos,
na plataforma, de embarque e desembarque,
da Estação Paraíso do Metrô paulistano.
O fantástico poeta, criador do “PSIU POÉTICO” montesclarense,
encantou os usuários do transporte
da maior Cosmópolis brasileira,
ao espargir, com belos versos,
o odor agre-doce poetizado
do “robusto sertão agreste”
do Norte de Minas.
Polvilhou ternura no Paraíso
e colheu carinho e atenção do paulistano,
que, com ele,
celebrou amizade,
por tê-los feito, na pressa,
parar, escutar e deixar brotar emoções.
Houve muito aplauso,





Criador e Curador

Aroldo Pereira é o Criador e Curador do Psiu Poético. Natural de Coração de Jesus (6 de Outubro de 1959) é poeta, performer e agitador cultural. Integrante do Grupo de Literatura e Teatro Transa Poética. Vocalista da banda punk Ataq. Cardíaco, no final dos 70. Foi homenageado pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), que deu seu nome ao Centro Acadêmico de Letras. É verbete do Volume II da Enciclopédia da Literatura Brasileira, organizada por Afrânio Coutinho.

Aroldo Pereira mora em Montes Claros/MG, onde, em 1987, idealizou, juntamente com o grupo Transa Poética, o Salão Nacional de Poesia Psiu Poético do qual é o curador há 23 anos consecutivos. Recebeu em 2006 a mais alta condecoração do Governo do Estado de Minas Gerais, a Medalha da Inconfidência. Em 2007 recebeu a Medalha do Sesquicentenário de Montes Claros, onde também é cidadão benemérito. É pai de Amora, Amanda, Renata, Samuel, Lucas e Maluh. Autor do Cinema Bumerangue, Parangolivro e 50 Poemas & Outras Verves.
Em 2010 estará comemorando o seu cinquentenário.


POEMAS: DE AROLDO PEREIRA

 

cinquentenário

vivo comigo
há 50 anos
não me entendo
como não entendo
a minha poesia
talvez viver
seja isso
essa quase urgência
em nunca saber
viver é moderno
envelhecer é eter

quase urgência

a velha vida me desgasta
nesse corpo ainda novo
me consome nessa estrada
da palavra e da paixão
viver é redemoinho
repleto de vicio e tensão
ainda q eu não saiba
viver na corda bamba
tem sido minha distração

terça-feira, 26 de julho de 2011

FILMES INESQUECIVEIS























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Festival de Cinema de Gramado

Festival de Gramado é um festival de cinema do Brasil, realizado anualmente desde 1973 no Palácio dos Festivais na cidade gaúcha de Gramado. Desde sua 20a edição (1992), inclui não apenas produções brasileiras, mas também filmes de origem latina - donde sua designação oficial, "Festival de Cinema Brasileiro e Latino". Foi, na década de 1980, o mais importante festival de cinema do Brasil.
Oficializado pelo Instituto Nacional de Cinema (INC) em janeiro de 1973, o Festival do Cinema Brasileiro de Gramado teve seu ponto inicial nas mostras promovidas durante a Festa das Hortênsias, entre 1969 e 1971. O entusiasmo da comunidade artística nacional, da imprensa, dos turistas e dos gramadenses fez com que todos se engajassem num movimento com o objetivo de transformar a iniciativa num evento de caráter oficial. Foi assim que a Prefeitura Municipal de Gramado, a Companhia Jornalística Caldas Júnior, a Embrafilme, a Funarte e as secretarias de Turismo e de Educação e Cultura do Estado saíram em defesa da idéia e a tornaram realidade.
O 1º Festival do Cinema Brasileiro de Gramado aconteceu de 10 a 14 de janeiro de 1973, passando a realizar-se todos os anos - primeiramente no verão, depois nooutono e, a partir dos anos 90, no mês de agosto. As primeiras edições foram marcadas pelo sensacionalismo, a nudez e a crise das estrelas que disputavam a fama naserra gaúcha. Paralelamente, a disputa pelo Kikito - o Deus da Alegria - animava os debates, criava polêmicas e transformava a criação cinematográfica nacional no único assunto de artistas, realizadores, estudiosos de cinema, imprensa e público em geral. O festival firmou-se em tempos políticos duros - os anos 70 - driblando a censura.

Desde essa época Gramado transformou-se num palco que traduz as glórias e crises do cinema nacional. A partir dos anos 80, com o aprimoramento das discussões sobre arte e cultura nos espaços do festival, o evento conquistou naturalmente o título de um dos maiores do gênero no país. Reunindo um grande número de filmes e de pessoas que querem falar de cinema, criação, sonhos e possibilidades de fazer sempre mais e com qualidade, o festival é hoje um espaço indispensável para a divulgação, discussão, crítica e incentivo à criação cinematográfica nacional.


Prêmios

Filmes Brasileiros

 Melhor Filme
 Melhor Diretor
 Melhor Ator
 Melhor Atriz
 Melhor Ator Coadjuvaste
 Melhor Atriz Coadjuvastes
 Melhor Roteiro
 Melhor Edição
 Melhor Fotografia
 Melhor Canção Original
 Melhor Diretor de Arte
 Prêmio Especial do Júri
 Prêmio do Júri Popular

Filmes Latinos

 Melhor Filme
 Melhor Diretor
 Melhor Ator
 Melhor Atriz
 Premio Especial do Júri
 Critics Award
 Premio do júri popular

Premios Especiais

 Troféu Oscarito
 Troféu Eduardo Abelin
 Comenda das Hortências